quinta-feira, 7 de abril de 2011

REDAÇÃO: PARTE I



Conceitos e Noções Gerais de Dissertação

Existem dois tipos de dissertação: a dissertação expositiva e a dissertação argumentativa. A primeira tem como objetivo expor, explicar ou interpretar ideias; a segunda procura persuadir o leitor ou ouvinte de que determinada tese deve ser acatada.

Na dissertação argumentativa, além disso, tentamos, explicitamente, formar a opinião do leitor ou ouvinte, procurando persuadi-lo de que a razão está conosco.

Na dissertação expositiva, podemos explanar sem combater ideias de que discordamos. Por exemplo, um professor de História pode fazer uma explicação sobre os modos de produção, aparentando impessoalidade, sem tentar convencer seus alunos das vantagens e desvantagens deles. Mas, se ao contrário, ele fizer uma explanação com o propósito claro de formar opinião dos seus alunos, mostrando as inconveniências de determinado sistema e valorizando um outro, esse professor estará argumentando explicitamente. 
     
Para a argumentação ser eficaz, os argumentos devem possuir consistência de raciocínio e de provas.

O raciocínio consistente é aquele que se apoia nos princípios da lógica, que não se perde em especulações vãs, no “bate-boca” estéril. As provas, por sua vez, servem para reforçar os argumentos.

Os tipos mais comuns de provas são: os fatos-exemplos, os dados estatísticos e o testemunho. 

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