terça-feira, 19 de abril de 2011

Leitura Formativa: Texto Argumentativo I



O Coração Econômico e Científico do Brasil

Como World Trade Center, era um dos símbolos do poder econômico dos Estados Unidos; a Amazônia, cuja boa parte situa-se, no Brasil, poderá vir a ser um dos últimos laboratórios vivos do Planeta. E sendo, depois de todo o ouro roubado pelos colonizadores, um dos maiores bens que ao Brasil ainda resta, há urgência em que os brasileiros e autoridades políticas a proteja da exploração interna, bem como da cobiça externa. Caso sejamos relapsos, sendo a Amazônia fonte de pesquisa e controle do clima, as consequências da destruição da “Floresta-Mãe” poderão ser desastrosas para gerações futuras.

Em primeiro plano, destacamos a Amazônia como um laboratório vivo para estudos científicos nas áreas de Biologia, Farmácia, Química, entre outras. Dona de uma quantidade inumerável de espécies tanto da fauna quanto da flora, a “floresta mais cobiçada do mundo” sofre ameaças constantes por conta da ação predatória de povos que por ela passam, sejam cidadãos brasileiros ou estrangeiros. E desse descuido com o uso sustentável dela, pois deveriam “explorá-la, sem esgotar-lhe os recursos naturais”, podem surgir prejuízos incalculáveis para o nosso país. Isso pode ser constatado no conhecido caso do cupuaçu, maior exemplo de biopirataria, cuja patente foi, finalmente, garantida pela lei 11.675 - sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada na edição de 20/05/2008 do Diário Oficial. Assim, em razão de situações como essa, precisamos cuidar do nosso laboratório vivo, garantindo a gerações futuras o direito à pesquisa científica.

Já, no âmbito do clima, não só nosso país, mas todo o Planeta sofre com mudanças em decorrência da ação predatória de indivíduos desmantelados com a “nossa sala de visita” – a Amazônia. Em 2010, notamos na pele, a elevação da temperatura em todas as regiões brasileiras, principalmente, as longas secas e quedas na umidade do ar no Centro-Oeste. Diante desse fato, reconhecemos a relevante participação da Amazônica, não só no controle da temperatura como também, no regime de chuvas por ser aquela “fonte de vapor d’água e calor na atmosfera global”, conforme classifica a ação da floresta, Ana Lúcia Azevedo. Todavia, o alerta que mais nos assusta, no ponto de destruição em que nos encontramos, vem do cientista britânico James Lovelock, “autor da famosa Teoria de Gaia (segundo a qual a Terra assemelha-se a um organismo vivo, com mecanismos para auto-regular suas funções)”. Segundo esse estudioso, mesmo que mudemos nossa relação com o Planeta, até o final desse século (XXI); vamos colher duras consequências, como por exemplo, o desaparecimento de todas as cidades que se encontram no mesmo nível dos oceanos. Mas, Antes de isso ocorrer, já estamos enfrentando outras catástrofes: vulcões, terremotos, chuvas em excesso; temperaturas cada dia mais elevadas; tornados, entre outros. Enfim, notamos que a Terra cambaleia na mão do homem.

Diante disso, certificamos que a agressão contra a Amazônia acarretará prejuízos inúmeros para as gerações futuras. Em lugar de a ciência avançar de forma sustentável, poderá perder um dos objetos mais valiosos para pesquisa - a Amazônia. E a situação climática? Segundo Jacques Chirac, ex-presidente da França, "O dia em que o clima escapará do controle está próximo. Estamos chegando ao irreversível. Nessa urgência, não há tempo para medidas mornas. É hora de uma revolução em nossas consciências, em nossa economia e em nossa ação política". Assim, uma Amazônia Sustentável, em testamento assinado por nós, poderá ser uma das garantias do nosso interesse na sobrevivência das próximas gerações.

Autora:  Delinha (postado duas vezes)

Esses textos (I, II e III) foram trabalhados na atividade lúdica da última aula (Cursinho Morenão). Servem agora à leitura cautelosa, detalhada.

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