O GATO PRETO
Parte: I
Não espero nem peço que se dê crédito à história sumamente extraordinária e, no entanto, bastante doméstica que vou narrar. Louco seria eu se esperasse tal coisa, tratando-se de um caso que os meus próprios sentidos se negam a aceitar. Não obstante, não estou louco e, com toda a certeza, não sonho. Mas amanhã posso morrer e, por isso, gostaria, hoje de aliviar o meu espírito. Meu propósito imediato é apresentar ao mundo, clara e sucintamente, mas sem comentários, uma série de simples acontecimentos domésticos. Devido a suas conseqüências, tais acontecimentos me aterrorizaram, torturaram e destruíram. No entanto, não tentarei esclarecê-los. Em mim, quase não produziram outra coisa senão horror – mas, em muitas pessoas, talvez lhes pareçam menos terríveis que grotescos. Talvez, mais tarde, haja alguma inteligência que reduza o meu fantasma a algo comum – uma inteligência mais serena, mais lógica e muito menos excitável do que a minha, que perceba, nas circunstâncias a que me refiro com terror, nada mais do que uma sucessão comum de causas e efeitos muito naturais.
OBS.: Essa narrativa foi organizada em 13 partes.
Escrita por Edgar Allan Poe, O Gato Preto, serve como exemplo da evolução narrativo-temática sobre os efeitos do álcool, as consequências (implícitas no enredo) desse hábito na vida das pessoas, enfim, a associação desse vício com o mundo do crime. Esse texto compõe o acervo de Histórias Superfantásticas desse autor; histórias quase de terror.
OBS.: Essa narrativa foi organizada em 13 partes.
Escrita por Edgar Allan Poe, O Gato Preto, serve como exemplo da evolução narrativo-temática sobre os efeitos do álcool, as consequências (implícitas no enredo) desse hábito na vida das pessoas, enfim, a associação desse vício com o mundo do crime. Esse texto compõe o acervo de Histórias Superfantásticas desse autor; histórias quase de terror.
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