quinta-feira, 9 de junho de 2011

III PARTE:

IMPACTOS AMBIENTAIS NA MATA ATLÂNTICA

Desde a extração do pau-brasil até o vertiginoso crescimento urbano-industrial brasileiro, não temos muito o que comemorar: estatísticas atuais dão conta que 90% da floresta, que se estendia no Rio Grande do Sul, já foi destruída.Alem disso, os pontos remanescentes estão localizados em locais de difícil acesso.
As cidades e a necessidades de terras para o cultivo de cana-de-açúcar, cacau e café causaram a derrubada da mata original.Os principais impactos ambientais decorrentes dessa destruição foram: poluição das águas fluviais e subterrâneas, contaminação e erosão do solo e poluição do ar atmosférico.Além das cidades e regiões metropolitanas, o espaço ocupado antigamente pela mata Atlântica abriga hoje as grandes regiões industriais, os complexos petrolíferos e os maiores portos do país.
Suas maiores áreas preservadas estão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, nas serras do Mar e da Mantiqueira, em virtude do relevo acidentado que torna difícil a ocupação humana.
Quanto à mata da Araucária, a retirada da madeira – para a produção de móveis e de papel de jornal – e a agropecuária são os principais fatores de sua devastação acentuada.Da década de 1930 até hoje 100 mil pinheiros foram derrubados.


IMPACTOS AMBIENTAIS NA CAATINGA

A ocupação do Sertão nordestino foi feita no período denominado ciclo do gado, assim chamado por ter na pecuária sua principal atividade econômica.
A atividade pecuária foi complementar à grande riqueza da época – a cana – de – açúcar – e desenvolveu-se ao longo do rio São Francisco (rio dos Currais) durante os séculos XVI, XVII E XVIII.
A forma extensiva com que foi realizada, sem maiores cuidados com os solos utilizados, tornou a pecuária não só a responsável pelo povoamento do sertão, mas uma das principais causas da devastação da caatinga, bioma característico dessa área.
A maior parte da caatinga já desapareceu, e 68% sofreram profundas alterações causadas pelo homem. Do que restou, cerca de 3% recebe algum tipo de proteção ambiental.
Os grandes latifundiários são os grandes responsáveis por essa degradação, pois alem de desmatar a vegetação original, monopolizam o uso dos açudes ,provocando seu assoreamento.As águas do São Francisco, o único rio perene da região, são usadas para a irrigação, provocando a salinização do solo.Aos pequenos proprietários, resta viver em extrema miséria ou migrar para as capitais nordestinas e outras regiões brasileiras.
Outro problema ambiental refere-se ao processo de desertificação de grandes áreas da caatinga, provocado pelo desmatamento da vegetação nativa (agropecuária e lenha) e pela degradação do solo.Alem disso, vários tipos de industria utilizam espécies arbóreas nativas para a produção de energia.

IMPACTOS AMBIENTAIS NOS CAMPOS SULINOS

A criação de gado deteriora os solos e seu uso prolongado causa a erosão e a arenização. A agropecuária, através do uso excessivo, prolongado e inadequado do solo, provoca o seu empobrecimento, dificultando o surgimento de uma nova vegetação. Está aberto o caminho para o processo de arenização.
O cultivo da soja e do trigo na Campanha Gaúcha também provoca o desgaste do solo e sua erosão.Muitas vezes, as queimadas antecipam o cultivo agrícola, diminuindo ainda mais a matéria orgânica dos solos e as áreas ocupadas pelos campos.

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