terça-feira, 19 de outubro de 2010

Leitura informativa: Economia Brasileira


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Introdução

O Brasil possui atualmente uma economia forte e sólida. O país é um grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities minerais, agrícolas e manufaturados. As áreas de agricultura, indústria e serviços são bem desenvolvidas e encontram-se, atualmente, em bom momento de expansão. Considerado um país emergente, o Brasil ocupa o 10º lugar no ranking das maiores economias do mundo (dados de 2007). O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização.


Informações, índices e dados da economia brasileira

Moeda: Real (símbolo R$)

PIB (Produto Interno Bruto): R$ 3,143 trilhões (ano de 2009) ou US$ 1,74 trilhões

Renda per Capita (PIB per capita): R$ 16.414,00 ou US$ 9.118, 00 (2009)

Coeficiente de Gini: 49,3 (2008) alto

Crescimento do PIB nos últimos anos: 5,7% (2004), 3,2% (2005), 4 % (2006), 5,7% (2007), 5,1% (2008), - 0,2% (2009)

Força de trabalho: 101 milhões (estimativas 2008)

Inflação: 5,9% (IPCA de 2008)

Taxa de desemprego: 7,89% (2008)


Comércio Exterior:

Exportações: US$ 197,9 bilhões (2008)

Importações: US$ 173,2 bilhões (2008)

Saldo da balança comercial: US$ 24,7 bilhões

Países que o Brasil mais importou (2008): Estados Unidos (11,9%), China (10,6%), Argentina (9%) e Alemanha (7,5%).

Países que o Brasil mais exportou (2008): Estados Unidos (15,8%).

Principais produtos exportados pelo Brasil (2006): minério de ferro, ferro fundido e aço; óleos brutos de petróleo; soja e derivados; automóveis; açúcar de cana; aviões; carne bovina; café e carne de frango.

Principais produtos importados pelo Brasil (2006): petróleo bruto; circuitos eletrônicos; transmissores/receptores; peças para veículos, medicamentos; automóveis, óleos combustíveis; ulhas em pó, gás natural e motores para aviação.

Organizações comerciais que o Brasil pertence: Mercosul, Unasul e OMC (Organização Mundial de Comércio)


Tipos de energia consumida no Brasil (dados de 2006):

Petróleo e derivados: 42%

Eletricidade: 16,5%

Gás natural: 7,2%

Carvão: 5,4%

Biomassa: 26,6%

Outras (geotérmica, eólica, térmica e solar): 2,3%

(Fonte: Ministério de Minas e Energias)


Principais produtos agrícolas produzidos: café, laranja, cana-de-açúcar (produção de açúcar e álcool), soja, tabaco, milho, mate.

Principais produtos da pecuária: carne bovina, carne de frango, carne suína

Principais minérios produzidos: ferro, alumínio, manganês, magnesita e estanho.

Principais setores de serviços: telecomunicações, transporte rodoviário, técnico-profissionais prestados à empresas, transporte de cargas, limpeza predial e domiciliar, informática, transportes aéreos e alimentação.

Principais setores industriais: alimentos e bebidas, produtos químicos, veículos, combustíveis, produtos metalúrgicos básicos, máquinas e equipamentos, produtos de plástico e borracha, eletrônicos e produtos de papel e celulose.

VOCABULÁRIO:

1. Commodities: são produtos padronizados, não diferenciados cujo processo de produção é dominado em todos os países (o que gera uma alta competitividade)e cujo o preço não é definido pelo produtor, dada a sua importância para o mercado. Geralmente são negociados em Bolsa de Valores internacionais, e seu valor é definido pelas condições do mercado, daí a impossibilidade de o produtor definir seu preço.

É o caso do petróleo, da soja, do café etc.)

Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=biomassa

2. Biomassa:

Do ponto de vista da geração de energia, o termo biomassa abrange os derivados recentes de organismos vivos utilizados como combustíveis ou para a sua produção. Do ponto de vista da ecologia, biomassa é a quantidade total de matéria viva existente num ecossistema ou numa população animal ou vegetal. Os dois conceitos estão, portanto, interligados, embora sejam diferentes.

Na definição de biomassa para a geração de energia excluem-se os tradicionais combustíveis fósseis, embora estes também sejam derivados da vida vegetal (carvão mineral) ou animal (petróleo e gás natural), mas são resultado de milhões de anos de atividade até à conversão na sua forma atual. A biomassa pode considerar-se um recurso natural renovável, enquanto que os combustíveis fósseis não se renovam a curto prazo.

A biomassa é utilizada na produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico produzida e acumulada em um ecossistema, porém nem toda a produção primária passa a incrementar a biomassa vegetal do ecossistema. Parte dessa energia acumulada é empregada pelo ecossistema para sua própria manutenção. Suas vantagens são o baixo custo, é renovável, permite o reaproveitamento de resíduos e é menos poluente que outras formas de energias como aquela obtida a partir de combustíveis fósseis.

A queima de biomassa provoca a liberação de dióxido de carbono na atmosfera, mas como este composto havia sido previamente absorvido pelas plantas que deram origem ao combustível, o balanço de emissões de CO2 é nulo.

Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=biomassa

3. IDH:

Desenvolvido pelo economista paquistanês Mahbud Ul Haq, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é utilizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento desde o ano de 1993; este índice utiliza certos critérios de avaliação (renda, longevidade e educação) para medir o desenvolvimento humano em 177 países, podendo ser utilizado também, observando-se as modificações para adequá-lo a núcleos sociais menores.

O IDH varia de 0 a 1, sendo considerados de baixo desenvolvimento os países que atingem menos de 0,499 pontos, de médio desenvolvimento os que possuem notas de 0,500 até 0,799, e de alto desenvolvimento os países que atingem pontuação superior a 0,800.

No critério educação, considera-se a taxa de alfabetização e a taxa de matrícula; no critério longevidade considera-se a expectativa de vida ao nascer; e no critério renda considera-se o PIB per capita (PIB total dividido pelo número de habitantes do país) medido em dólares.

No último relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em 2006, o Brasil ocupava a 69º posição, alcançando 0,792 pontos, o que mantém o país no grupo dos 83 países com desenvolvimento médio. No entanto, devido à reformulação realizada pelo IBGE no cálculo do PIB, divulgada este ano (2007), o Brasil pode obter resultados ainda melhores no IDH, chegando a se posicionar no grupo dos 63 países com “alto índice de desenvolvimento humano”. Porém, devemos ressaltar que o IDH, apesar de ser um dos melhores parâmetros para avaliação das políticas públicas, não poderá ser considerado sozinho para medir o “desenvolvimento humano” de um país, pois este conceito é bastante subjetivo, afinal é necessário avaliar também diversos outros fatores que influenciam neste “desenvolvimento”, como a distribuição da renda entre a população, que no Brasil, apesar de sermos classificados como um dos países com maior concentração de renda, obteve melhoras significativas, fazendo com que saíssemos da quarta posição que ocupávamos no relatório de 2002, para a oitava posição no ranking dos países com pior distribuição de renda em 2004.

País com maior IDH

Noruega – IDH = 0,965 *

País com menor IDH

Níger – IDH = 0,311 *

* Dados do relatório divulgado pela ONU em 11/2006, feito com base nos dados do ano de 2000.

Autora: Camila Conceição Faria

FONTE: http://www.infoescola.com/geografia/idh-indice-de-desenvolvimento-humano/

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