Preservação Imediata da Amazônia
Regina da Silva Larson
A Amazônia é um ecossistema bem complexo e, ao mesmo tempo, frágil. A “mão” humana, tem mostrado ser a grande causadora da destruição dessa floresta; responsável pela perda desse bem natural. Causas como o desmatamento e a biopirataria levam a consequências trágicas, entre elas a erosão e a extinção de espécies, animais e vegetais.
Segundo o Banco Mundial, até o ano de 2025, teremos apenas 25% da mata original e, em 2075, apenas 5%. Isso se dever a vários fatores, entre eles, o desmatamento de áreas a serem utilizadas por pecuaristas e agricultores para o plantio da soja. Margens de rios, lagos, córregos, encostas que deveriam ser preservadas, pela alta chance de acontecer a erosão, são destruídas ou invadidas por pessoas descomprometidas com o meio ambiente. Enfim, essas agressões precisam ser contidas, se quisermos evitar que nos reste apenas 5% de floresta nesse milênio.
Outro grande problema que aflige a Amazônia é a biopirataria que consiste no tráfico de plantas naturais da região. O principal mercado consumidor da biopirataria são cientistas de outros países que, na maioria dos casos, vêm para a Amazônia patentear plantas ainda não catalogadas da nossa região, colaborando para o “roubo” de espécies que, por estarem em nosso território, nos é de direito. Porém, não é isso que vemos acontecer, pois espécies brasileiras são patenteadas como se pertencessem a estrangeiros..
Desse modo, a vida em sociedade deve ser revista pelas atitudes tomadas, no dia-a-dia, por parte de um cidadão consciente porque uma das maiores belezas naturais corre o risco de sumir do mapa dentro de mais alguns anos. Sendo assim, a criação de mais programas e a retomada de fiscalizações rígidas, nessa região, deve acontecer quase que diariamente, contribuindo, assim, para a preservação do futuro da humanidade.
Dever de todos
Cleylse Andréia Souza Lima - CAC
O Brasil é um país de muitas riquezas que vão de valores culturais à biodiversidade na natureza. Mas, essa, infelizmente, não é infinita. De uns tempos para cá, o termo “sustentabilidade” tem sido utilizado com mais frequência. Mas quem é responsável por gerir o novo modelo? Há um lema bastante citado nos setores empresariais que diz ser necessário “Inovar para sustentar a empresa e o planeta”. É isso que o Brasil precisa: de novas ideias, já que é de nossa responsabilidade torná-lo um país sustentável.
Jacques Marcovitch, professor da USP, afirma que “A atividade de inovação do Brasil terá que se pautar por uma agenda internacional e fazer uma leitura de tendências”. Ou seja, o Brasil precisa se orientar através das “experiências” de países desenvolvidos, para gerir novos recursos sustentáveis para si. Enfim, na prática, a ideia de sustentabilidade consiste na redução do uso de matérias primas, com o objetivo de preservação. Por exemplo, em nosso país, tem-se o etanol, um bicombustível, produzido da cana-de-açúcar; o plástico verde ou bioplástico, feito a partir do etanol, 100% reciclável; entre outros.
O ser humano precisou presenciar alguns desequilíbrios ambientais ocasionados por si mesmo, para criar alternativas em benefício de um país sustentável. Mas, essas alternativas são caras. Assim, os meios não renováveis são mais baratos e acessíveis a toda população, sendo difícil “abandoná-los” para aderir-se a outro meio. Como por exemplo, o petróleo, que convive com o homem em todos os lugares, estando em plásticos, borrachas, combustíveis, entre tantos outros produtos de uso cotidiano.
Sendo assim, o homem precisa ir atrás do prejuízo causado ao meio ambiente, para a sustentabilidade encontrar espaço adequado entre os cidadãos de nosso país. E lembrar-se de que não adiantará ter boas condições financeiras, se, não tivermos matérias primas para as gerações futuras. É de nossa responsabilidade, portanto, cuidar disso; seja, na forma de não-agressão ao meio ambiente, de implementação de campanhas contra crimes ambientais, bem como ainda, fiscalização dos nossos bens naturais.
A maior biodiversidade em risco
Larissa Campos
A floresta Amazônica apresenta a maior diversidade biológica do mundo, com a abrangência de 22% das terras totais do planeta (cerca de 33.000.000 km²), dados do INPE. Mas, enfrenta um problema sério: o desmatamento ilegal, que traz graves consequências como a liberação do CO2, na atmosfera, que coloca em risco a vida de muitos animais e contribui para o processo erosivo.
As queimadas têm colaborado para o aumento de gases poluentes, como o dióxido de Carbono na atmosfera. Esses contribuem também para o aquecimento global. Além disso, enfraquecem os solos, geram perda de nutrientes. Essas práticas irresponsáveis devem-se, principalmente, à busca do aumento da agropecuária na região.
O uso-fruto ilegal da floresta tem gerado graves problemas ambientais, pois uma árvore na Amazônia pode conter mais de duas mil espécies raras de animais, que, numa queimada, por exemplo, poderão ser exterminadas. As poucas que saem com vida são forçadas a buscar refúgio na zona urbana, onde a maioria morre por não se adaptar às condições climáticas, ou alimentares.
O enfraquecimento dos solos contribui para o processo erosivo nas áreas próximas a rios, alterando a profundidade das águas perto das margens, gerando prejuízos incalculáveis para as populações ‘ribeirinhas’, como o alagamento das casas no período de intensas chuvas por não haver mais a margem para barrar a água do rio.
Enfim, o desmatamento ilegal imposto pelo homem à Amazônia deixará apenas 5% da mata nativa até 2075 se medidas não forem tomadas. Esperam-se “medidas sustentáveis” para salvar a floresta, como por exemplo, explorar a área e seus recursos sem prejudicar o equilíbrio ambiental. Para isso temos que participar com o reflorestamento; a retomada de rigorosas fiscalizações em toda a região e o incentivo do governo federal, com campanhas, para fazendeiros da região que replantarem árvores como a seringueira.
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