Tentamos, desde o início da polêmica sobre o livro didático “Por uma Vida Melhor”, aprovado pelo MEC, pronunciar-nos como “interlocutores” de uma mídia que, de forma arbitrária e pretensiosa, tenta apitar, sozinha, o “jogo linguístico” de que participam renomados cientistas da língua - em todas as universidades do país, há mais de três décadas - no que tange às diferenças entre oralidade e escrita. Mas o silêncio a que fomos obrigados, porque a imprensa se pronuncia como “Dona da Verdade”, não é tão ruim assim, pois nos oferece tempo para reunirmos textos que merecem um estudo detalhado dos sentidos que perambulam nas entrelinhas dessa discussão.
Basta que apertemos os olhos a bem de enxergamos todos os cantinhos, para entendermos que a polêmica alastrou, sutilmente, raízes por terrenos pantanosos, pois, revelou-se voz de um “pequeno grupo político” desejoso de ditar como deve ser o ensino da Língua Portuguesa no Brasil.
E mais, a discussão escancara uma intencionalidade política muito atrevida, porque repleta de coragem para defender o desconhecido, por isso destituída de fundamentação.
Por considerarmos que os leitores desse blog são pessoas dotadas de senso crítico, postamos textos que defendem opiniões dos dois lados. Cabe a cada um julgar os argumentos usados pelos autores e escolher o posicionamento a ser adotado enquanto leitor. Mais tarde postaremos um texto nosso sobre a questão em pauta.
Leiam os textos na íntegra:
1. Motivador da discussão (Reinaldo Azevedo/Veja):
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