quarta-feira, 25 de maio de 2011

Polêmica sobre o Ensino de Língua Portuguesa - III


ACEITAM TUDO
Sírio Possenti

De vez em quando, alguém diz que lingüistas “aceitam” tudo (isto é, que acham certa qualquer construção). Um comentário semelhante foi postado na semana passada. Achei que seria uma boa oportunidade para tentar esclarecer de novo o que fazem os linguistas.

Mas a razão para tentar ser claro não tem mais a ver apenas com aquele comentário. Surgiu uma celeuma causada por notas, comentários, entrevistas etc. a propósito de um livro de português que o MEC aprovou e que ensinaria que é certo dizer Os livro. Perguntado no espaço dos comentários, quando fiquei sabendo da questão, disse que não acreditava na matéria do IG, primeira fonte do debate. Depois tive acesso à indigitada página, no mesmo IG, e constatei que todos os que a leram a leram errado. Mas aposto que muitos a comentaram sem ler.

Vou tratar do tal “aceitam tudo”, que vale também para o caso do livro.
Primeiro: duvido que alguém encontre esta afirmação em qualquer texto de lingüística. É uma avaliação simplificada, na verdade, um simulacro, da posição dos lingüistas em relação a um dos tópicos de seus estudos - a questão da variação ou da diversidade interna de qualquer língua. Vale a pena insistir: de qualquer língua.

Segundo: “aceitar” é um termo completamente sem sentido quando se trata de pesquisa. Imaginem o ridículo que seria perguntar a um químico se ele aceita que o oxigênio queime, a um físico se aceita a gravitação ou a fissão, a um ornitólogo se ele aceita que um tucano tenha bico tão desproporcional, a um botânico se ele aceita o cheiro da jaca, ou mesmo a um lingüista se ele aceita que o inglês não tenha gênero nem subjuntivo e que o latim não tivesse artigo definido.

Não só não se pergunta se eles “aceitam”, como também não se pergunta se isso tudo estácerto. Como se sabe, houve época em que dizer que  a Terra gira ao redor do sol dava fogueira. Semmelweis foi escorraçado pelos médicos que mandavam em Viena porque disse que todos deveriam lavar as mãos antes de certos procedimentos (por exemplo, quem viesse de uma autópsia e fosse verificar o grau de dilatação de uma parturiente). Não faltou quem dissesse “quem é ele para mandar a gente lavar as mãos?”

Ou seja: não se trata de aceitar ou de não aceitar nem de achar ou de não achar correto que as pessoas digam os livro. Acabo de sair de uma fila de supermercado e ouvi duas latadez realtrês quilo a dar com pau. Eu deveria mandar esses consumidores calar a boca? Ora! Estávamos num caixa de supermercado, todos de bermuda e chinelo! Não era um congresso científico, nem um julgamento do Supremo!

Um lingüista simplesmente “anota” os dados e tenta encontrar uma regra, isto é, uma regularidade, uma lei (não uma ordem, um mandato).

O caso é manjado: nesta variedade do português, só há marca de plural no elemento que precede o nome – artigo ou numeral (os livro, duas lata, dez real, três quilo). Se houver mais de dois elementos, a complexidade pode ser maior (meus dez livro, os meus livro verdeetc.). O nome permanece invariável. O lingüista  isso, constata isso. Não só na fila do supermercado, mas também em documentos da Torre do Tombo anteriores a Camões. Portanto, mesmo na língua escrita dos sábios de antanho.

O lingüista também constata the books no inglês, isto é, que não há marca de plural no artigo, só no nome, como se o inglês fosse uma espécie de avesso do português informal ou popular. O lingüista aceita isso? Ora, ele não tem alternativa! É um dado, é um fato, como a combustão, a gravitação, o bico do tucano ou as marés. O lingüista diz que a escola deve ensinar formas como os livro? Esse é outro departamento, ao qual volto logo.

Faço uma digressão para dar um exemplo de regra, porque sei que é um conceito problemático. Se dizemos “as cargas”, a primeira sílaba desta sequência é “as”. O “s” final é surdo (as cordas vocais não vibram para produzir o “s”). Se dizemos ‘as gatas”, a primeira sílaba é a “mesma”, mas nós pronunciamos “az” – com as cordas vocais vibrando para produzir o “z”. Por que dizemos um “z” neste caso? Porque a primeira consoante de “gatas” é sonora, e, por isso, a consoante que a antecede também se sonoriza. Não acredita? Vá a um laboratório e faça um teste. Ou, o que é mais barato, ponha os dedos na sua garganta, diga “as gatas” e perceberá a vibração. Tem mais: se dizemos “as asas”, não só dizemos um “z” no final de “as”, como também reordenamos as sílabas: dizemos as.ga.tas e as.ca.sas, mas dizemos a.sa.sas (“as” se dividiu, porque o “a” da palavra seguinte puxou o “s/z” para si). Dividimos “asas” em “a.sas”, mas dividimos “as asas” em a.sa.sas.

Volto ao tema do lingüista que aceitaria tudo! Para quem só teve aula de certo / errado e acha que isso é tudo, especialmente se não tiver nenhuma formação histórica que lhe permitiria saber que o certo de agora pode ter sido o errado de antes, pode ser difícil entender que o trabalho do lingüista é completamente diferente do trabalho do professor de português.
Não “aceitar” construções como as acima mencionadas ou mesmo algumas mais “chocantes” é, para um lingüista, o que seria para um botânico não “aceitar” uma gramínea. O que não significa que o botânico paste.

Proponho o seguinte experimento mental: suponha que um descendente seu nasça no ano 2500. Suponha que o português culto de então inclua formas como “A casa que eu moro nela mais os dois armário vale 300 cabral” (acho que não será o caso, mas é só um experimento). Seu descendente nunca saberá que fala uma língua errada. Saberá, talvez (se estudar mais do que você),  que um ancestral dele falava formas arcaicas do português, como 300 cabrais.

Outro tema: o linguista diz que a escola deve ensinar a dizer Os livro? Não. Nenhum lingüista propõe isso em lugar nenhum (desafio os que têm opinião contrária a fornecer uma referência). Aliás, isso não foi dito no tal livro, embora todos os comentaristas digam que leram isso.

O lingüista não propõe isso por duas razões: a) as pessoas já sabem falar os livro, não precisam ser ensinadas (observe-se que ninguém fala o livros, o que não é banal); b) ele acha – e nisso tem razão – que é mais fácil que alguém aprenda os livros se lhe dizem que há duas formas de falar do que se lhe dizem que ele é burro e não sabe nem falar, que fala tudo errado. Há muitos relatos de experiências bem sucedidas porque adotaram uma postura diferente em relação à fala dos alunos.

Enfim, cada campo tem seus Bolsonaros. Merecidos ou não.

PS 1 – todos os comentaristas (colunistas de jornais, de blogs e de TVs) que eu ouvi leram errado uma página (sim, era só UMA página!) do livro que deu origem à celeuma na semana passada. Minha pergunta é: se eles defendem a língua culta como meio de comunicação, como explicam que leram tão mal um texto escrito em língua culta? É no teste PISA que o Brasil, sempre tem fracassado, não é? Pois é, este foi um teste de leitura. Nosso jornalismo seria reprovado.

PS 2 - Alexandre Garcia começou um comentário irado sobre o livro em questão assim, no Bom Dia, Brasil de terça-feira: “quando eu TAVA na escola...”. Uma carta de leitor que criticava a forma “os livro” dizia “ensinam os alunos DE que se pode falar errado”. Uma professora entrevistada que criticou a doutrina do livro disse "a língua é ONDE nos une" e Monforte perguntou "Onde FICA as leis de concordância?". Ou seja: eles abonaram a tese do livro que estavam criticando. Só que, provavelmente, acham que falam certinho! Não se dão conta do que acontece com a língua DELES mesmos!!

 QUEM É SÍRIO POSSENTI?

Professor associado no Departamento de Lingüística do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, onde fez mestrado e doutorado. Leciona disciplinas introdutórias à lingüística e à análise do discurso, campo no qual realiza pesquisas e orienta estudantes de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado (23 dissertações de mestrado e 20 teses de doutorado). Estuda os discursos humorístico, jornalístico e publicitário. Publicou Discurso, estilo e subjetividade (S. Paulo, Martins Fontes), Os humores da língua (Campinas, Mercado de Letras) e Os limites do discurso e Questões para analistas do discurso (São Paulo Parábola). Co-organizou coletâneas de trabalhos em análise do discurso e traduziu Gênese dos discursos, de Dominique Maingueneau. 

Veja a produção bibliográfica desse linguista (vale a pena):

Polêmica sobre o Ensino de Língua Portuguesa - II


POLÊMICA OU IGNORÂNCIA? DISCUSSÃO SOBRE LIVRO DIDÁTICO SÓ REVELA IGNORÂNCIA DA GRANDE IMPRENSA
Marcos Bagno (UNB)

Para surpresa de ninguém, a coisa se repetiu. A grande imprensa brasileira mais uma vez exibiu sua ampla e larga ignorância a respeito do que se faz hoje no mundo acadêmico e no universo da educação no campo do ensino de língua.

Jornalistas desinformados abrem um livro didático, leem metade de meia página e saem falando coisas que depõem sempre muito mais contra eles mesmos do que eles mesmos pensam (se é que pensam nisso, prepotentemente convencidos que são, quase todos, de que detêm o absoluto poder da informação).

Polêmica? Por que polêmica, meus senhores e minhas senhoras? Já faz mais de quinze anos que os livros didáticos de língua portuguesa disponíveis no mercado e avaliados e aprovados pelo Ministério da Educação abordam o tema da variação linguística e do seu tratamento em sala de aula. Não é coisa de petista, fiquem tranquilas senhoras comentaristas políticas da televisão brasileira e seus colegas explanadores do óbvio. Já no governo FHC, sob a gestão do ministro Paulo Renato, os livros didáticos de português avaliados pelo MEC começavam a abordar os fenômenos da variação linguística, o caráter inevitavelmente heterogêneo de qualquer língua viva falada no mundo, a mudança irreprimível que transformou, tem transformado, transforma e transformará qualquer idioma usado por uma comunidade humana. Somente com uma abordagem assim as alunas e os alunos provenientes das chamadas “classes populares” poderão se reconhecer no material didático e não se sentir alvo de zombaria e preconceito. E, é claro, com a chegada ao magistério de docentes provenientes cada vez mais dessas mesmas “classes populares”, esses mesmos profissionais entenderão que seu modo de falar, e o de seus aprendizes, não é feio, nem errado, nem tosco, é apenas uma língua diferente daquela — devidamente fossilizada e conservada em formol — que a tradição normativa tenta preservar a ferro e fogo, principalmente nos últimos tempos, com a chegada aos novos meios de comunicação de pseudoespecialistas que, amparados em tecnologias inovadoras, tentam vender um peixe gramatiqueiro para lá de podre. Enquanto não se reconhecer a especificidade do português brasileiro dentro do conjunto de línguas derivadas do português quinhentista transplantados para as colônias, enquanto não se reconhecer que o português brasileiro é uma língua em si, com gramática própria, diferente da do português europeu, teremos de conviver com essas situações no mínimo patéticas. A principal característica dos discursos marcadamente ideologizados (sejam eles da direita ou da esquerda) é a impossibilidade de ver as coisas em perspectiva contínua, em redes complexas de elementos que se cruzam e entrecruzam, em ciclos constantes. Nesses discursos só existe o preto e o branco, o masculino e o feminino, o mocinho e o bandido, o certo e o errado e por aí vai.

Darwin nunca disse em nenhum lugar de seus escritos que “o homem vem do macaco”. Ele disse, sim, que humanos e demais primatas deviam ter se originado de um ancestral comum. Mas essa visão mais sofisticada não interessava ao fundamentalismo religioso que precisava de um lema distorcido como “o homem vem do macaco” para empreender sua campanha obscurantista, que permanece em voga até hoje (inclusive no discurso da candidata azul disfarçada de verde à presidência da República no ano passado). Da mesma forma, nenhum linguista sério, brasileiro ou estrangeiro, jamais disse ou escreveu que os estudantes usuários de variedades linguísticas mais distantes das normas urbanas de prestígio deveriam permanecer ali, fechados em sua comunidade, em sua cultura e em sua língua. O que esses profissionais vêm tentando fazer as pessoas entenderem é que defender uma coisa não significa automaticamente combater a outra. Defender o respeito à variedade linguística dos estudantes não significa que não cabe à escola introduzi-los ao mundo da cultura letrada e aos discursos que ela aciona. Cabe à escola ensinar aos alunos o que eles não sabem! Parece óbvio, mas é preciso repetir isso a todo momento.

 Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo” e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de modo que eles — se julgarem pertinente, adequado e necessário — possam vir a usá-la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assiti ao filme, que a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).

O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo) é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que defendem rejeitaria imediatamente. Pois, ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews, ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias, como é que ficam então?

Por  Delinha e Eva:

Esse é o Marcos Bagno" que a Veja, na voz de Renata Betti e Roberta Abreu Lima, apresentou aos leitores dela:

 "Um dos expoentes dos talibãs da linguística no Brasil é um certo Marcos Bagno, professor da Universidade de Brasília  (UnB), hoje o madraçal da ortodoxia dessa estupidez. Bagno criou o "preconceito linguístico" em um livro de mesmo nome lançado na década de 1990." (Veja do dia 25 de maio de 2011)

Agora eu apresento-lhes  Marcos Bagno:


Marcos Araújo Bagno, tem graduação em Letras (Bacharelado em Língua Portuguesa) pela Universidade Federal de Pernambuco (1991), mestrado em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco (1995) e doutorado em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (2000). É professor-adjunto do departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução da Universidade de Brasília (UnB), atuando na área de Tradução Francês/Português. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Tradução, Sociolinguística e ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: prática de tradução francês/português, ensino de português, sociologia da linguagem, antropologia linguística, literatura infantil, gramática tradicional e português brasileiro.

Livros publicados/organizados ou edições:
  1. BAGNO . Não é errado falar assim! Em defesa do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 
  2. BAGNO . Gramática: passado, presente e futuro. Curitiba: Aymará, 2009. v. 1. 176 p. 
  3. BAGNO . Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação lingüística. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. v. 1. 240 p. 
  4. BAGNO ; Rangel, Egon O. . Dicionários em sala de aula. Brasília: Ministério da Educação, 2006. v. 1. 155 p. 
  5. BAGNO . A lenda do Muri-Keko. São Paulo: Edições SM, 2005. v. 1. 64 p. 
  6. BAGNO . Uma vida de contos de fadas: a história de Hans Christian Andersen. São Paulo: Ática, 2005. v. 1. 48 p. 
  7. BAGNO . Murucututu, a coruja grande da noite. São Paulo: Ática, 2005. v. 1. 40 p. 
  8. BAGNO . A norma oculta: língua e poder na sociedade brasileira. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. v. 1. 200 p. 
  9. BAGNO (Org.) . Lingüística da norma. São Paulo: Edições Loyola, 2002. v. 1. 356 p. 
  10. BAGNO (Org.) . Norma lingüística. São Paulo: Edições Loyola, 2001. v. 1. 300 p. 
  11. BAGNO . Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola Editorial, 2001. 
  12. BAGNO . O processo da independência do Brasil. São Paulo: Ática, 2000. v. 1. 55 p. 
  13. BAGNO . Dramática da língua portuguesa. São Paulo: Edições Loyola, 2000. 327 p. 
  14. BAGNO . Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 1999. v. 1. 
  15. BAGNO . Machado de Assis para principiantes. São Paulo: Editora Ática, 1998. v. 1. 182 p. 
  16. BAGNO . Pesquisa na escola: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 1998. v. 1. 102 p. 
  17. BAGNO . Unhas de ferro. Belo Horizonte: Editora Lê, 1997. v. 1. 127 p. 
  18. BAGNO . A Língua de Eulália. 6. ed. São Paulo: Editora Contexto, 1997. v. 1. 215 p. 
  19. BAGNO . A vingança da cobra. São Paulo: Editora Ática, 1995. v. 1. 104 p. 
  20. BAGNO . Bafafá em Mangabela. Belo Horizonte: Formato Editorial, 1995. v. 1. 35 p. 
  21. BAGNO . Miguel, o cravo e a rosa. Belo Horizonte: Editora Lê, 1995. v. 1. 
  22. BAGNO . Rua da Soledade. Belo Horizonte: Editora Lê, 1995. v. 1. 151 p. 
  23. BAGNO . A barca de Zoé. Belo Horizonte: Formato Editorial, 1994. v. 1. 45 p. 
  24. BAGNO ; REZENDE, S. M. . Os nomes do amor. São Paulo: Editora Moderna, 1992. v. 1. 100 p. 
  25. BAGNO . Frevo, amor & graviola. São Paulo: Atual Editora, 1991. v. 1. 88 p. 
  26. BAGNO . Um céu azul para Clementina. Belo Horizonte: Editora Lê, 1991. v. 1. 15 p. 
  27. BAGNO . O papel roxo da maçã. Belo Horizonte: Editora Lê, 1988. v. 1. 46 p. 
  28. BAGNO . A invenção das horas. São Paulo: Editora Scipione, 1988. v. 1. 122 p.


Consulte mais: 

Polêmica sobre o Ensino de Língua Portuguesa - I



Tentamos, desde o início da polêmica sobre o livro didático “Por uma Vida Melhor”, aprovado pelo MEC, pronunciar-nos como “interlocutores” de uma mídia que, de forma arbitrária e pretensiosa, tenta apitar, sozinha, o “jogo linguístico” de que participam renomados cientistas da língua - em todas as universidades do país, há mais de três décadas - no que tange às diferenças entre oralidade e escrita. Mas o silêncio a que fomos obrigados, porque a imprensa se pronuncia como “Dona da Verdade”, não é tão ruim assim, pois nos oferece tempo para reunirmos textos que merecem um estudo detalhado dos sentidos que perambulam nas entrelinhas dessa discussão.  

Basta que apertemos os olhos a bem de enxergamos todos os cantinhos, para entendermos que a polêmica alastrou, sutilmente, raízes por terrenos pantanosos, pois, revelou-se voz de um “pequeno grupo político” desejoso de ditar como deve ser o ensino da Língua Portuguesa no Brasil.

E mais, a discussão escancara uma intencionalidade política muito atrevida, porque repleta de coragem para defender o desconhecido, por isso destituída de fundamentação.

Por considerarmos que os leitores desse blog são pessoas dotadas de senso crítico, postamos textos que defendem opiniões dos dois lados. Cabe a cada um julgar os argumentos usados pelos autores e escolher o posicionamento a ser adotado enquanto leitor. Mais tarde postaremos um texto nosso sobre a questão em pauta.

Leiam os textos na íntegra: 

1. Motivador da discussão (Reinaldo Azevedo/Veja):

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ENEM 2011 E 2012



Presidente do Inep anuncia Enem 2011 e 2012

Enem  - 18 de Maio de 2011

Em entrevista coletiva hoje (18), a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Malvina Tuttman, anunciou os dias 22 e 23 de outubro para a realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2011 e que a partir de 2012 a avaliação terá duas edições. A presidente do Inep informou também o início das inscrições na próxima segunda-feira (23), com prazo até 10 de junho próximo.
O edital com as regras para o exame deste ano deverá ser publicado no Diário Oficial da União de amanhã (19), e trará informações aos alunos que estiverem concluindo o Ensino Médio em 2011, ou que já concluíram em anos anteriores, interessados em participar do exame. As inscrições só poderão ser realizadas pela internet.
Na coletiva à imprensa, a presidente do Inep anunciou ainda a primeira edição de 2012, programada para 28 e 29 de abril, e disse que a definição da segunda edição dependerá das datas das eleições municipais. "Uma avaliação por ano ainda não responde às exigências acadêmicas. É fundamental termos mais oportunidades de avaliar como estamos, pois vale a pena investir cada vez mais na educação de nossos jovens", afirmou a presidente.

Dimensão do Enem

 
Ao destacar a abrangência do Enem, Tuttman relembrou que uma reunião com todos os parceiros do exame, realizada no final do ano passado, avaliou as edições anteriores, pensou a presente e previu as futuras, sempre pensando em criar aspectos importantes para fortalecer o exercício da plena cidadania. "Mais de 400 mil pessoas estão envolvidas acreditando na força da educação para o País. O Enem é hoje um exame realizado em 12 mil locais, 140 mil salas de aula, ocorrendo em 1599 municípios e mais de seis mil escolas estão no processo", disse.
A presidente do Inep afirmou estar convicta de que o Enem 2011 e nesta e nas próximas edições terá um processo melhor, solidificado pela experiência e destacou o papel da imprensa no apontamento das falhas. Ao confirmar as duas edições do Enem para o ano próximo ano, indagada pelos jornalistas presentes, não descartou o aumento das edições nos anos de 2013 e 2014.

 Gestão de riscos

Para cercar-se de todas as ferramentas a fim de evitar problemas com a realização do Enem, o Inep contratou por meio de pregão realizado pelo Ministério do Trabalho, a empresa Módulo-Soluções para GRC, Governança, Riscos e Compliance, para fazer o gerenciamento e gestão de risco de todo o processo, com 1276 itens elencados a serem checados. Este processo vai desde a elaboração da matriz, passando pela logística de distribuição e aplicação das provas nas 140 mil salas em todo o país. Além disso, Tuttman declarou que irá acompanhar pessoalmente toda a parte de logística, e, principalmente, os treinamentos dos aplicadores das provas.
Outra novidade anunciada pela presidente do Inep é a parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) para o controle de qualidade de todo o processo de aplicação do exame. De acordo com Tuttman, especialistas do Inmetro irão inclusive acompanhar o trabalho de impressão das provas na gráfica.
Perguntada se daria garantias para o sucesso do Exame deste ano, a presidente afirmou: "O Enem deu certo. Tanto é que cada vez temos mais adesões, tanto de instituições do ensino superior, quanto para a certificação. Se ele não tivesse dado certo, não teríamos quase 5 milhões de participantes. É um processo irreversível, mas que, como todo o processo, precisa ser aperfeiçoado".
Para a presidente, o Enem é um grande instrumento de resgate da cidadania, pois, entre outras possibilidades, permite o acesso ao ensino superior de forma igualitária a todos os interessados.
ACESSO AO EDITAL (Diário Oficial da União):
FONTE: Assessoria de comunicação do Inep/MEC

terça-feira, 17 de maio de 2011

Educação no Brasil


Plano Nacional de Educação 2011-2020

13/12/2010 - Portal Brasil

O presidente Lula encaminha ao Congresso Nacional o Plano Nacional de Educação, PNE, para o decênio 2011-2020, nesta quarta-feira. O assunto é o principal destaque do seu programa de rádio semanal, Café com o Presidente. O ministro da Educação Fernando Haddad é o convidado do presidente Lula no programa. Haddad destaca que o PNE vai investir principalmente na qualidade da educação e na formação dos professores.

Apresentador: Presidente, o senhor deve encaminhar ao Congresso, nos próximos dias, o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020. Qual é a sua expectativa, presidente?

Presidente: A minha expectativa, Luciano, é que ao enviarmos esse projeto, na quarta-feira, para o Congresso Nacional nós estaremos deixando com o público o compromisso do governo brasileiro até 2020. Ou seja, não é um programa para um governo, é um programa para a educação brasileira, que pode perpassar dois governos e meio. O que é importante é que as metas são ambiciosas. Nós prevemos, até 2020, chegarmos a 7% do PIB investido em educação. E para falar conosco aqui hoje, eu já ofereci um café para ele, o nosso ministro Fernando Haddad, que trabalhou esse programa já algum tempo, que o fechou na última semana com o ministro do Planejamento, o ministro da Fazenda e a Casa Civil. E eu gostaria que o Fernando Haddad falasse sobre o nosso Plano Nacional de Educação 2011-2020.

Fernando Haddad: Bom, na verdade, o que o plano pretende, Luciano, é dar sequência a um trabalho que vem sendo consolidado nos dois mandatos do presidente Lula. Você sabe que a semana passada nós tivemos uma notícia interessante: o Brasil, dentre todos os países avaliados num Programa Internacional de Avaliação Estudantil (PISA), foi o terceiro que mais evoluiu em qualidade da educação. Ou seja, entre 2000 e 2009 o Brasil só evoluiu menos que Luxemburgo, que é um país muito pequeno da Europa, e o Chile, que é um país que tem a dimensão de um estado médio brasileiro. Em terceiro lugar vem o Brasil dentre todos os países avaliados pelo PISA. Isso significa dizer que o Brasil, que a educação brasileira está no rumo certo. Nós estamos crescendo em quantidade e estamos crescendo em qualidade. Isso vale para a educação básica e, como você sabe, vale também para o acesso aos cursos técnicos e a universidades. Então, agora trata-se de acelerar o passo, de garantir que, na próxima década nós possamos fazer ainda mais pela educação brasileira, que, no século XX, foi relegada a segundo plano.

Apresentador: Ministro Fernando Haddad, quais são as principais metas do Plano Nacional de Educação?

Fernando Haddad: Olha, conforme orientação do presidente Lula, nós estamos consolidando aquela visão sistêmica da educação, que vai da creche até a universidade. Então, nós temos metas para cada nível de ensino, temos metas para cada etapa do ensino, desde a educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, também para a educação profissional. Mas eu diria para você, Luciano, que o nosso foco nesse plano é a figura do professor. A próxima década tem que ser a década do professor. O professor brasileiro ainda ganha, em média, 60% do que ganha os demais profissionais de nível superior, e nós queremos encurtar essa distância para que a carreira do magistério não perca talentos para as demais profissões. Ou seja, quem está vocacionado para ser professor, tem que ser professor. Então, a valorização do professor é o eixo central do próximo plano.

Apresentador: Presidente, um item que é sempre apontado pela sociedade civil e por entidades da área educacional é quanto à qualidade na educação. O Plano Nacional de Educação vai observar essa preocupação?

Presidente: Não só vai como precisa observar a qualidade. Aliás, esse é um desafio para a futura presidenta do Brasil, a companheira Dilma Rousseff, é um desafio para quem for escolhido por ela para ser ministro da Educação. Por quê? Porque se no nosso mandato nós fizemos um investimento muito forte na educação universitária, ou seja, fazendo 14 universidades, 126 extensões universitárias, 214 escolas técnicas. Ou seja, daqui para frente nós precisamos fazer com que haja uma maior evolução, mais ousadia na questão do ensino fundamental. Por isso que o ministro disse, ou seja, da creche até o ensino universitário. Nós vamos fazer muito mais esforço para que a gente possa ter uma qualidade de educação. Já há indícios que nós estamos no caminho certo, os resultados dessa pesquisa dita pelo companheiro Fernando Haddad é muito importante, mas nós mesmos sabemos que é preciso evoluir, sabe, construir parcerias com prefeitos, construir parcerias com governadores para que todos nós assumamos definitivamente a responsabilidade de que a educação é a nossa prioridade. É por isso que na lei que regulamentou o petróleo, um dos itens que vai ser beneficiado será a educação, porque nós achamos que uma parte do pré-sal precisa ser gasto com a educação. É importante lembrar, Luciano, que esse plano, ele será executado na sua primeira parte pela nova presidenta, que toma posse dia 1° de janeiro, a companheira Dilma. Ora, eu acho que ela vai fazer isso com gosto muito grande, porque a Dilma também teve na sua campanha, também tem na sua cabeça e também tem o compromisso de fazer com que a educação no Brasil seja cada vez mais de qualidade.

LEITURA FORMATIVA: TEMA DE REDAÇÃO



Qualidade da educação no Brasil ainda é baixa, aponta Unesco

Relatório indica que índices de repetência e abandono da escola no País são os mais elevados da América Latina

Elevados índices de repetência e de abandono da escola no Brasil foram apontados em relatório da Unesco   SÃO PAULO - Com índices de repetência e abandono da escola entre os mais elevados da América Latina, a educação no Brasil ainda corre para alcançar patamares adequados para um País que demonstra tanto vigor em outras áreas, como a economia. Segundo o Relatório de Monitoramento de Educação para Todos de 2010, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a qualidade da educação no Brasil é baixa, principalmente no ensino básico.  

Veja o relatório da Unesco.

O relatório da Unesco aponta que, apesar da melhora apresentada entre 1999 e 2007, o índice de repetência no ensino fundamental brasileiro (18,7%) é o mais elevado na América Latina e fica expressivamente acima da média mundial (2,9%).   O alto índice de abandono nos primeiros anos de educação também alimenta a fragilidade do sistema educacional do Brasil. Cerca de 13,8% dos brasileiros largam os estudos já no primeiro ano no ensino básico. Neste quesito, o País só fica à frente da Nicarágua (26,2%) na América Latina e, mais uma vez, bem acima da média mundial (2,2%).      

Na avaliação da Unesco, o Brasil poderia se encontrar em uma situação melhor se não fosse a baixa qualidade do seu ensino. Das quatro metas quantificáveis usadas pela organização, o País registra altos índices em três (atendimento universal, igualdade de gênero e analfabetismo), mas um indicador muito baixo no porcentual de crianças que ultrapassa o 5º ano.

Problemas que a educação brasileira ainda enfrenta, a estrutura física precária das escolas e o número baixo de horas em sala de aula são apontados pelos técnicos da Unesco como fatores determinantes para a avaliação da qualidade do ensino.  

Crise financeira  

A crise financeira que ainda reprime o desenvolvimento de países em todo o mundo poderá também ter um reflexo bastante negativo na educação, alerta o relatório da Unesco. De acordo com a organização, o aumento da pobreza e os cortes nos orçamentos públicos das nações podem comprometer os progressos alcançados na educação na última década, principalmente nos países pobres.   "Enquanto os países ricos já estão criando as condições necessárias para sua recuperação econômica, muitos nações pobres enfrentam a perspectiva imediata de uma degradação de seus sistemas educativos", alerta Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. "Não podemos permitir o surgimento de uma "geração perdida" de crianças privadas da possibilidade de receber uma educação que lhes permita sair da pobreza."   

Com este cenário, a Unesco avalia que a comunidade internacional não deverá alcançar nenhum dos seis objetivos estabelecidos em 2000, em Dacar, no Senegal, que, juntos, visam a universalização do ensino fundamental até 2015. Segundo o relatório, seria necessário cobrir um déficit de US$ 16 bilhões para atingir essas metas, acabando com o analfabetismo, que hoje atinge cerca de 759 milhões de adulto no mundo, e possibilitando que as mais de 140 milhões de crianças e jovens que continuam fora da escola tenham a oportunidade de estudar.


OBS.: O texto mantém a escrita original, sem alterações (ou correções).

ENEM: Quem elaborará as provas?


Institutos de Ensino Superior (IES) se prepararam para elaborar itens

05 de Maio de 2011 (Imprensa - MEC)

Um total de 59 instituições públicas de ensino superior se cadastrou no Banco Nacional de Itens (BNI) do Inep/MEC, a fim de elaborar itens para o Exame Nacional do Ensino Médio, Enem. O Inep teve dois objetivos ao convocar as instituições para a tarefa: ampliar o número de itens disponíveis em seu banco e transferir expertise às instituições em avaliações de larga escala.

Das 59 IES públicas cadastradas, sete são Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), cinco são Fundações Universitárias e duas são Centros Federais. As demais são universidades federais e estaduais.

Na próxima etapa do processo de elaboração de itens para o BNI, o Inep oferecerá capacitação aos coordenadores-gerais e coordenadores de área de todas as instituições inscritas. A capacitação abrangerá avaliação, instrumentos de medidas, matrizes de referência, elaboração e revisão de itens. Após essa fase, será celebrado convênio entre o Inep e cada uma das IES participantes da capacitação. Só depois será dado início ao processo efetivo de elaboração de itens – que terá que ser feito, obrigatoriamente, em ambiente seguro.

Exame – A demanda mínima por IES é de 100 questões de uma mesma área do conhecimento. As áreas do conhecimento são: Matemática e suas tecnologias; Linguagens, códigos e suas tecnologias; Ciências Humanas e suas tecnologias; Ciências da Natureza e suas tecnologias.

Os itens devem conter questões objetivas, compostas por um texto-base, enunciado, cinco alternativas e apenas uma resposta correta, além de uma justificativa para cada alternativa. Os itens terão que atender às matrizes de habilidades e competências do Enem. Todos os itens passarão por uma revisão do Inep/MEC.

Os colaboradores receberão por item integrado ao BNI. As IES também receberão um incentivo financeiro, proporcional ao número de questões elaboradas e aprovadas. Para isso, é necessário que a instituição prepare, no mínimo, 500 questões.

Universidades públicas elaborarão itens para a prova do Enem

29 de Abril de 2011(Imprensa – MEC)

Inserir universidades no processo de montagem de suas provas, aumentar o número de itens do Banco Nacional de Itens (BNI) em menos tempo e transferir às universidades públicas conhecimentos sobre avaliações em larga escala. Com esses objetivos, o Inep lançou chamada pública convocando instituições públicas de educação superior interessadas em elaborar e revisar itens para a prova do Enem.
O Enem é composto por uma redação e quatro provas, cada uma de uma área do conhecimento: matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias. Cada prova é composta por 45 itens. O ideal é que o BNI tenha, no mínimo, 20 mil itens por área do conhecimento.
A chamada pública foi publicada na edição de ontem (28 de março) do Diário Oficial da União e estabelece que as instituições públicas – municipais, estaduais ou federais – interessadas em participar do processo se cadastrem no endereço eletrônico http://bni.inep.gov.br/inscricao. O período para cadastramento é do dia 30 de março ao dia 15 de abril.
Após o cadastramento, o Inep oferecerá capacitação aos coordenadores-gerais e coordenadores de área sobre os pressupostos teóricos e metodológicos sobre avaliação em larga escala, instrumentos de medida, matrizes de referência, elaboração e revisão de itens. Somente após as capacitações as instituições estarão credenciadas a participar do trabalho.
Após assinatura de termo de sigilo e compromisso, a instituição deverá capacitar elaboradores e revisores de itens – que deverão ser servidores ativos, na área de docência ou pesquisa. Eles irão elaborar os itens segundo a demanda do Inep e, após a conclusão do trabalho, enviar o conjunto de itens elaborados e revisados.
Esses itens serão, então, submetidos a revisão pelo Inep e, posteriormente, a pré-testagem. Apenas depois disso estarão prontos para compor  o Banco Nacional de Itens.


OBS.: Se entre os elaboradores de itens (questões) para o ENEM 2011 estão as  universidades federais que aderiram a esse sistema de avaliação, podemos esperar uma prova mais difícil que em 2010? Reflitam!

terça-feira, 3 de maio de 2011

LEITURA CINEMATOGRÁFICA

SUGESTÃO DE FILMES PARA O TEMA ALCOOLISMO:

1. Mais que o Acaso

A história de Mais que o Acaso é bem pouco original: o publicitário Buddy Amaral (Ben Affleck) cede, na última hora, seu lugar no avião para que o escritor Greg Janello (Tony Goldwin) possa chegar mais cedo em casa.
O avião explode, e Buddy entra em crise de consciência. Um ano após o acidente, recuperado do alcoolismo que o vitimou após a fatalidade, Buddy - sem se identificar - procura a viúva de Greg, Abby (Gwyneth Paltrow), para certificar-se que ela está bem.

» Gênero: Drama
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 107 minutos
» Tipo: Longa-metragem
» Disponível: Locadoras

2. 28 dias

Bela, bem-sucedida profissionalmente, superanimada, mas alcoólatra. Esse é o perfil de Gwen Cummings, uma competente jornalista de Nova Iorque.

Durante a cerimônia de casamento de sua irmã Lily, embebeda-se e apronta um escândalo, causa um acidente ao dirigir a limusine dos noivos e acaba condenada por um tribunal a passar 28 dias em um centro de reabilitação de alcoólatras. Uma vez na clínica, passa a obedecer regulamentos rígidos e estranhos rituais, como cantar e entoar palavras de ordem de mãos dadas com outros pacientes e, falar de seus sentimentos.

» Gênero: Drama/Romance
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 103 minutos
» Tipo: Longa-metragem
» Disponível: Locadoras
3. Quando um homem ama uma mulher
Um dos melhores filmes sobre o assunto é Quando um homem ama uma mulher, com Meg Ryan e Andy Garcia. Vale a pena assitir e acompanhar a luta de um casal apaixonado, com duas filhas lindas e que vê a felicidade ameaçada pelo vício da mulher.
O filme mostra o sofrimento de quem bebe, a procura pela cura e como a pessoa vai perdendo toda a dignidade conforme o vício aumenta. Imperdível. O filme tem ainda uma música linda, When A Man Loves a Woman.


Assistam a pelo menos uma dessas sugestões. 


Não deixem de ler o texto "O Gato Preto" (Edgar Allan Poe)
Por:  Delinha