terça-feira, 28 de setembro de 2010

TO EDUCATOR: Paulo Freire: Re-Leitura Para Uma Teoria Da Informática Na Educação

A relação da “alfabetização, leitura e escrita” com o “poder”, não esgota o pensamento freireano. A linguagem, a comunicação e os elementos comunicacionais formam um dos eixos fundamentais da sua proposta educativa para ajudar o homem e a mulher a libertar-se da manipulação e domesticação, desenvolvendo sua capacidade crítico-reflexiva. Especialmente em relação ao tema da formação do professor no uso de elementos mais sofisticados de comunicação, Paulo Freire não desprezou a cultura midiática. Considerou que as competências de um professor são as da leitura e da escrita, bem como a competência de saber enfrentar os fatos cotidianos através da comunicação humana, seja esta por meio da escrita ou de redes telemáticas. Ou seja, propõe que se trabalhe em favor do alfabetismo conceptual e político, porém sempre em relação dialética. Nesta ótica, a questão é desvendar, desarmar e recriar fatos complexos de leitura e escrita.

A teoria vai além do âmbito escolar. Ela está preocupada com os espaços públicos onde o conhecimento é produzido desde que o professor da escola pública, cada vez mais, se move em espaços amplificados de educação, enfrenta trabalhos com grupos diversos, organiza-se como educador, compreende linguagens múltiplas: desde a materna, a audiovisual até a informática. Reconhecer na proposta de Paulo Freire uma alternativa em relação a incorporação da informática na própria ação educativa é uma das chances de reconstruir uma prática estancada por muito tempo desde o poder de alguns setores sociais.

No Programa de Formação de Professores, um dos eixos básicos deve ser o da apropriação, pelos educadores, dos avanços científicos do conhecimento humano que possam contribuir para a qualidade da escola que se deseja. Inovar não é criar do nada, dizia Paulo Freire, mas ter a sabedoria de revistar o velho. Revistar sua prática para pensar a informática na escola é coerente com o sonho de fazer uma escola de qualidade para uma cidadania crítica. Isto implica, por sua vez, o conceito de escola cidadã, ou seja, o lugar de produção de conhecimento, de leitura e de escrita onde o computador ou a rede de computadores constituirão elementos dinamizadores, favorecendo o funcionamento progressivo da instituição e da própria cidadania democrática.

DÉCADA DOS ANOS 60: o ensino-aprendizagem em ambientes interativos.

A alfabetização, entendida como aquisição das competências lingüísticas (leitura e escrita) e lógico-matemática, parece insuficiente nos dias atuais para estabelecer uma comunicação efetiva. A alfabetização freireana é um desenvolvimento da capacidade crítico-reflexiva do homem, que procura liberar-se da manipulação, e prolonga-se por toda a vida do indivíduo. Freire considerou que o “dialogismo“, mais do que o “binarismo“, seria a base da estrutura intelectual da nossa época.

A vigência da língua como forma, como instrumento ingênuo e neutro de uso necessitava de um aprendizado receptivo, de escuta e imitação; para isto o Behaviorismo de base Skinneriana viabilizou a transmissão em sala de aula. Freire não se conformava com este tipo de educação. Com os elementos de seu tempo, procurou construir uma consciência crítica. Na década dos anos 60, por exemplo, para muitos o audiovisual emergente passou sem ser observado. Para Paulo Freire, entretanto, alfabetizar com os elementos de seu tempo foi uma preocupação constante. No Nordeste brasileiro, como confirma Moacir Gadotti, Paulo Freire buscava fundamentar o ensino-aprendizagem em ambientes interativos, através do uso de recursos audiovisuais. Mais tarde, reforçou o uso de novas tecnologias, principalmente o vídeo, a TV e a informática.

Seu método de alfabetização, aprovado pela Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (1963), foi adotado imediatamente pelo Movimento de Educação de Base (MEB) como adequado para alfabetizar através da Telescola (Educação a distância usando rádio e monitores).

Aproximar-se da cultura e do universo vocabular de seu tempo de maneira crítica diferencia a proposta freireana de educação. Embora não haja uma proposta linear no pensamento de Paulo Freire a respeito da relação Educação/Comunicação, é bom lembrar alguns acontecimentos que marcaram a pedagogia freireana.

Foi um dos primeiros educadores que entendeu que a educação se realiza em outros lugares além da escola. Isto foi muito forte no pensamento de Paulo Freire. Alfabetização, leitura, escrita e lugares públicos ampliados de educação são elementos fundamentais para a conscientização cidadã. Ele estava no momento e lugar necessário com seu pensamento libertador, emancipador para um trabalho compartilhado. Mesmo sob o risco de ser nomeado de irreverente, anarquista ou comunista, ele enfrentou a linguagem soberba e arrogante da academia, por entender que o saber popular não é inferior ou superior a outros tipos de saberes, senão que é um saber a partir do qual se elucida. Com base nesses saberes começou a pensar a Informática. A escrita, para Paulo Freire, nunca foi uma técnica ingênua ou neutra nem o desenho de letras; tal como qualquer outra técnica, é uma ferramenta que permite a solução de problemas vitais.

DÉCADA DOS ANOS 70: comunicação ou extensão?

A experiência de alfabetização no Chile durante a Reforma Agrária desse país foi fundamental ao pensamento freireano. O desafio foi formar técnicos para o setor agrário com seu método. No livro “Comunicação ou extensão“, Freire reflete sobre o trabalho do agrônomo como educador e abre a discussão sobre o binarismo: comunicação ou extensão? técnica ou pedagogia? Freire deixa clara a importância da comunicação no processo de conhecimento. A técnica é importante no conjunto, mas a conscientização continua a ser vital. É contundente ao afirmar que a tarefa do educador é a de problematizar, junto aos educandos, o conteúdo que os mediatiza. Nesse sentido, a extensão é descrita como uma forma de estender aos camponeses o conhecimento e os métodos necessários a um programa de reforma agrária. Este estudo semântico revolucionou o pensamento freireano, ao propor desvendar as relações homem-mundo.

A história que se segue deixa transparecer a inquietação da pedagogia freireana “em relação ao fazer-ingênuo”. No final dos anos 70, apareceu na linguagem brasileira a expressão “fazer a cabeça”. A reação de Paulo Freire ante este fato, aparentemente irrelevante, foi expressiva. Como educador radical, fundamentou que não aceitava dar a impressão de cruzar os braços ante a cabeça dos outros ou ante o destino que se dê à cabeça deles. Em relação aos meios de comunicação, argumentava que “fazer a cabeça” significava que o sujeito que “faz a cabeça do outro” nega o outro para produzi-lo à sua maneira. E é contra essa indiferença ou manipulação que Paulo Freire se rebelou. Na sua proposta pedagógica o “fazer a cabeça do outro” não tem lugar, bem como na sua concepção de educação como prática da liberdade não se desprezam as tecnologias: devem ser enfrentadas e discutidas. Freire não rejeita as tecnologias de informação e comunicação ou informática. Ao contrário, ele procura por meio delas reforçar a humanização do homem, para o qual se faz necessário o uso cuidadoso e crítico das mesmas.

Com esta preocupação, já na década de 70 são elaboradas propostas de integração meios-escolas no âmbito do 1o grau, junto à Prefeitura do Município de São Paulo.

DÉCADA DOS ANOS 80: leitura das imagens e a penetração da informática.

A leitura das imagens e a penetração da informática constituiram-se nos eixos principais do livro “Sobre educação (Diálogos)”, volume 2 (Paulo Freire e Sérgio Guimarães, Rio de Janeiro, Editora Paz e Terra, 1984, com segunda edição em 1986).

Segundo Freire, a leitura de imagens demanda uma certa e indiscutível experiência que tem a ver com a classe social. Em seu diálogo com Sérgio Guimarães, Freire constata que também as crianças de periferia estão tendo uma certa experiência, por exemplo com o cinema, no seu bairro, com as imagens da televisão na venda da esquina, ou em sua própria casa. O problema é saber como é que elas estão reagindo, qual está sendo a leitura dessas imagens. Enfatiza que o problema não está apenas em trazer os meios de comunicação para dentro das escolas, mas em saber a quem eles estão servindo.

Em relação à penetração da informática nas escolas no Brasil, Freire foi claro ao reiterar que não é contra a informática mas que, com certeza, deve haver alguma multinacional interessada em vender computadores, para referir-se aos interesses específicos do mercado que subjazem nesta penetração. Como homem de seu tempo, reconheceu a importância do uso racional dos computadores nas escolas brasileiras, sem deixar de questionar a quem estarão servindo a finalidade implícita nessa experiência de incorporação maciça da informática.

Os computadores e o “efeito cavalo de Tróia”

Sérgio Guimarães, dialogando com Paulo Freire, chama de “efeito cavalo de Tróia” a introdução maciça de computadores nas escolas brasileiras. Ou seja, quando se introduz um novo instrumento na escola, sua implantação se dá através do programa didático, o que atrela recurso a todos os conteúdos e a todos os passos da aprendizagem. O resultado é a “sofisticação” do ensino autoritário e tradicional por meio da nova tecnologia. Se calca ao velho modelo, o computador. O conhecimento fragmentado é oferecido ao educando para que ele engula, assimile e responda através de critérios já estabelecidos. A avaliação é realizada com critérios preestabelecidos. Neste ponto, a teoria freireana critica fortemente o uso do computador. Na verdade, a teoria Behaviorista prestou-se muito bem a este tipo de aprendizagem. Nesta ótica, os “softwares educativos” oferecem, por exemplo, um prêmio ou um castigo para quem atinja, ou não, a atividade programada. Paulo Freire acrescentou que no caso do professor, o mesmo poder que o determina pode também programá-lo para reproduzí-lo. Por isso, insiste que sua crítica é política e não tecnológica. Freire não foi contrário ao computador, mas achou fundamental poder “programar o computador”. Nesse sentido, Paulo Freire não admitiu o binarismo nem a dicotomia entre teoria e prática educativa. O pensamento de Paulo Freire foi aproveitado, em 1985, pela Secretaria de Educação de Novo Hamburgo (RS, Brasil), para a informatização da sua rede de escolas. Nessa oportunidade, reuniram-se 500 professores aos quais se apresentou o computador, bem como a obra “Educação e Mudança” de Paulo Freire. Acredita-se que a reflexão em torno desta obra permitiu o desenvolvimento de uma rede de ensino muito importante e diferenciada na região Sul do Brasil.

A comunicação no pensamento freireano

A comunicação é considerada fundamental nas relações humanas, e a inter-relação de seus elementos básicos permite certa autonomia ao processo de comunicação com finalidade educativa. O esquema comunicativo básico, na relação educador-educando, é uma relação social igualitária, dialogal, que produz conhecimento. A comunicação é a relação que se efetiva pela co-participação dos sujeitos no ato de conhecer.

As características dos elementos são as seguintes:

a) Postura aberta do emissor e receptor para lograr um clima de mútuo entendimento;

b) Bi-endereçamento do processo onde as mensagens possam circular em ambos sentidos educador – educando;

c) Interação no processo que suponha a possibilidade de modificação das mensagens e intenções segundo a dinâmica estabelecida;

d) Moralidade na tarefa para rejeitar tentações de manipulação.

Na relação educador-educando deve-se privilegiar a responsabilidade mediadora do professor. Ou seja, sua capacidade de mediar o educando e o computador, gerenciando democraticamente a complexa rede propiciada pela informática, “problematizando, junto aos educandos, o conteúdo que os mediatiza”

DÉCADA DOS ANOS 90: formação do professor para o próximo século, desde a perspectiva freireana

Desde a formação inicial do professor, é imprescindível, segundo Paulo Freire, garantir-lhe sérias reflexões sobre sua própria prática educativa e possibilitar-lhe a organização crítica e coletiva de seu tempo e espaço de trabalho, por meio de projetos pedagógicos que façam uso adequado do computador. O diálogo, entende Freire, deve começar com o desvendar do conhecimento sobre a presença dos computadores e suas redes, no sentido figurado e técnico, na prática educativa, em todas as suas dimensões.

Freire, analisando a articulação entre o saber, as novas tecnologias e educação ao poder afirmou, em 1993:

Exatamente porque somos programados, somos capazes de pôr-nos diante da programação e pensar sobre ela, indagar e até desviá-la (…) Somos capazes de inferir até na programação da que somos resultado (…) A vocação humana é a de “saber” o mundo através da linguagem que fomos capazes de inventar socialmente (…) nos tornamos capazes de desnudar o mundo e de “falar” o mundo. Só podemos falar do mundo porque transformamos o mundo, e o processo não poderia ser ao inverso. Neste sentido, a linguagem não só é veículo do saber, senão que é saber. Não se pode compreender a vida histórica, social e política dos homens fora dele e da necessidade de saber. É um processo que acompanha a vida individual e social das pessoas no mundo com sua politicidade. Isto tem a ver com a forma de “estar sendo” no mundo; o saber fundamental continua constituindo a capacidade de desvendar a razão de ser do mundo, e este é um saber que nem é superior nem inferior aos outros saberes, senão que é um saber que elucida, que desoculta, ao lado da formação tecnológica (…) É o “saber político” que a gente tem que criar, cavar, construir, produzir para que a pós-modernidade democrática, a pós-modernidade progressista se instale e se instaure contra a força e o poder de uma outra pós-modernidade que é reacionária.(…) Necessita-se de homens, de mulheres, que ao lado dos saberes técnicos e científicos, estejam também inclinados a conhecer o mundo de outra forma, através de tipos de saberes não preestabelecidos. A negação disto seria repetir o processo hegemônico das classes dominantes, que sempre determinaram o que podem e devem saber as classes dominadas.

Deste modo, o aproveitamento das tecnologias da informação e comunicação não pode estar dissociado das condições próprias e institucionais de cada sociedade em geral e dos professores em particular.

Acredita Freire que conhecer o contexto do processo comunicacional em que a leitura e a escrita se produzem é de fundamental importância. É importante reconhecer, por exemplo, que existe uma sociedade fortemente atravessada pelo mercado que marca a produção das palavras, ao ponto de oferecer e demandar “conhecimentos”. Por isso, há com certeza, necessidade de formação em certas competências específicas para estar a par, pelo menos, de alguns dos novos emergentes meios comunicacionais, permitindo, desta forma, que os professores retomem seu próprio saber. Partindo de uma das premissas do pensamento freireano, segundo a qual o conhecimento é “entender o mundo-palavra”, reconhece-se a necessidade da apropriação, pelos educadores, dos avanços científicos do conhecimento humano que possam contribuir para a qualidade da escola que se quer”.

Por outro lado, o protagonismo do professor na leitura e escrita nos meios comunicacionais, desde a ótica freireana da”leitura do mundo”, pode oferecer um caminho para descobrir, decodificar e explorar o texto previamente escrito e gravado na memória do computador, o que virá, por sua vez, a caracterizar a competência do professor para o próximo milênio. Se bem que a escrita aparece como um processo inacabado, em nosso contexto, não há que deixar de afrontar este desafio, bem como o de começar a refletir e atuar para quando a tecnologia não seja o problema.

De qualquer modo, desde uma ótica freireana, os computadores e a leitura não são incompatíveis, nem perturbam ou impedem a leitura e a escrita. Mas, se se pretende desenvolver a competência comunicativa dos alunos por meio do desempenho nos computadores, tem que se começar por considerar as teorias crítico-construtivistas em relação à transformação do discurso escrito, tanto na alfabetização básica como no desempenho de habilidades de escrita mais avançadas. Nesse sentido, a mídia pode contribuir como ferramenta para aprender, bem como servir de objeto de conhecimento.

O legado de Paulo Freire em relação à representação construída sobre o mundo possibilita o “dizer” contextualizado nos próprios saberes “do mundo”, contribuindo para o professor sobreviver na sociedade cripto-conservadora-pós-moderna, no dizer de Nick Cohen. Para tanto, talvez seja necessário pensar numa pedagogia da representação.

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Texto produzido para a pesquisa “Perfil sobre a inter-relação Comunicação/Educação no âmbito da cultura Latino-Americana”

Por Profa. Margarita Victoria Gomez


Fonte: http://www.eca.usp.br/nucleos/nce/perfil_margari.html /
http://petersond.wordpress.com/2006/09/10/paulo-freire-re-leitura-para-uma-teoria-da-informatica-na-educacao/

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