IDEC lança Guia do Consumo Sustentável
Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de
junho) o IDEC, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, está lançando,
juntamente com o Ministério do Meio Ambiente, o Guia do Consumo Sustentável. O
texto se baseia nas principais propostas da Agenda 21, documento preparado
durante a Eco-92, onde os chefes de Estado dos principais países se
comprometeram a elaborar e colocar em prática uma série de medidas para
proteger o meio ambiente. - Othon Abrahão - coordenador técnico do IDEC.
» Consumo
Sustentável
A imensidão do Brasil fez, e
ainda faz, muita gente pensar que todos os recursos naturais do nosso País
seriam inesgotáveis. Engano. Um grande engano. Se não abrirmos os olhos e
ficarmos bem atentos às nossas atitudes, poderemos passar por sérias e graves
dificuldades e ainda comprometer a sobrevivência das gerações futuras.
Não é à toa que muita gente –
técnicos, especialistas, estudiosos e governos de todas as partes do mundo –
está preocupada com o futuro do nosso Planeta. O Ministério do Meio Ambiente,
por meio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e o Instituto Brasileiro
de Defesa do Consumidor - IDEC colocam o assunto em discussão e dão as dicas
para que todos possam iniciar a mudança.
Talvez você já tenha ouvido falar
de Consumo Sustentável. Não chega a ser uma expressão nova. Mas, se você não
sabe o que ela significa, vamos lá: Consumo Sustentável quer dizer
saber usar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem
comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras. Ou seja,
vale aquele velho jargão popular: saber usar para nunca faltar.
E isso não exige um grande
esforço, somente mais atenção com o que está ao nosso redor, no nosso ambiente.
Basta fazermos uma pequena reflexão sobre como agimos.
Normalmente, não nos preocupamos
com a quantidade de água que utilizamos ao escovar os dentes, quando tomamos
banho ou no momento de lavar a louça ou o nosso carro. Por absoluta desatenção,
ao sairmos de um cômodo não apagamos a luz, ou vamos acendendo todas as lâmpadas,
deixando para trás um rastro luminoso. Nem nos tocamos em relação ao consumo de
papel, seja em casa, seja no nosso local de trabalho. Usamos meia folha de
papel, erramos e jogamos no lixo, mesmo que o verso esteja limpo e passível de
utilização. E por aí vai... Misturamos o lixo doméstico, quando seria muito
simples separar os restos de comida do papel, da lata, do vidro, do plástico.
No ato da compra, pense! Não devemos comprar alimentos em excesso, nem fazer
comida em demasia para depois jogar fora. Resto de comida é coisa séria. São
milhares de pessoas que precisam muito de um prato de comida.
Tudo isso acontece porque sequer
nos preocupamos com a origem daquilo que nos é vital. Para piorar, não nos
damos conta de que todos os nossos desperdícios têm impacto no nosso bolso. E,
mais grave ainda, nunca paramos para pensar que este nosso comportamento
displicente vai acarretar prejuízos graves para os nossos descendentes. Eles
vão se ressentir dos recursos naturais.
Ao mesmo tempo em que estaremos
reduzindo ou eliminando o desperdício, vamos economizar muito dinheiro. Quem
sabe, não conseguiremos até melhorar a nossa renda mensal, se fizermos pequenas
mudanças nas nossas atitudes?
Se você acha que é muito
trabalhoso, então, preste atenção nesses dados abaixo e perceba o risco que
estamos correndo.
» Água
Hoje, metade da população mundial
(mais de 3 bilhões de pessoas) enfrenta problemas de abastecimento de água.
Muitas fontes de água doce estão poluídas ou, simplesmente, secaram. Temos um
exemplo bem pertinho: Recife, capital de Pernambuco, em vários períodos do ano
é submetida a um racionamento rigoroso, em outros, não tem água mesmo.
Você sabia que 97% da água existente no planeta Terra é salgada (mares e
oceanos), 2% formam geleiras inacessíveis e, apenas, 1% é água doce, armazenada
em lençóis subterrâneos, rios e lagos? Pois, bem, temos apenas 1% de água
distribuída desigualmente pela Terra, para atender a mais de 6 bilhões de
pessoas (população mundial).
Esse pouquinho de água que nos
resta está ameaçado. Isto porque, somente agora estamos nos dando conta dos
riscos que representam os esgotos, o lixo, os resíduos de agrotóxicos e
industriais.
Cada um de nós tem uma parcela de
responsabilidade neste conjunto de coisas. Mas, como não poderemos resolver
tudo de uma só vez, que tal começarmos a dar a nossa contribuição no dia-a-dia?
Você sabe quantos litros de água
uma pessoa consome, em média, por dia? Não?
São cerca de 250 litros (isto
mesmo, 250 litros ou mais, por dia): banho, cuidados de higiene, comida,
lavagem de louça e roupas, limpeza da casa, plantas e, claro, a água que se
bebe. Dá para viver sem água? Não dá. Então, a saída é fazer um uso racional
deste recurso precioso.
O que significa este uso
racional? É ser econômico no uso. Para nós, consumidores, mais dinheiro no
bolso. Sim, a conta de água, no final do mês, será menor. O mais importante, no
entanto, é termos a consciência de que estamos contribuindo, efetivamente, para
reduzir os riscos de matarmos a nossa fonte de vida: a água.
» Energia elétrica
O consumo de energia elétrica
aumenta a cada ano no Brasil. O comércio, além de ganhar novos estabelecimentos
com alto padrão de consumo (shopping centers, hipermercados), dinamizou suas
atividades com a ampliação do horário de funcionamento.
Uma grande parte deste aumento é
decorrente do desperdício de energia. Voltamos à questão do desperdício. É
nesse ponto que entra a nossa contribuição.
O consumo residencial e o
comercial representam cerca de 42% do consumo total. No segmento residencial,
houve um aumento do uso da eletricidade por incorporação de novos
eletrodomésticos. Será que precisamos de todos eles, realmente? Economizar
energia, além de fazer bem ao bolso, também contribui para o adiamento da
construção de novas hidrelétricas, que causam grandes impactos ambientais, ou
para diminuir a exploração de recursos naturais não renováveis, como o
petróleo.
Percebe como podemos ajudar?
» Lixo
Enquanto a água pode nos faltar,
o lixo sobra. É lixo demais e ele sempre aumenta. Aumenta tanto que nem sabemos
onde colocá-lo. Essa dificuldade é maior quando associada aos custos cada vez
maiores para se criar aterros sanitários.
A situação torna-se ainda pior
quando constatamos o que a maioria das cidades brasileiras faz: despeja lixo em
terrenos baldios ou nos "famosos" e inadequados lixões. Em
contraposição a essas práticas ecologicamente incorretas, vem-se estimulando o
interesse por métodos alternativos de tratamento, como a compostagem e a
reciclagem, ou, dependo do caso, incineração.
A incineração (queima
do lixo) é a alternativa menos aceitável. Provoca graves problemas de poluição
atmosférica e exige investimentos de grande porte para a construção de
incineradores.
A compostagem é
uma maneira fácil e barata de tratar o lixo orgânico (detritos de cozinha,
restos de poda das plantas dos jardins, fragmentos de árvores).
A reciclagem é
vista com entusiasmo pelos governos e pelos defensores da causa ambiental como
solução para o lixo inorgânico (plásticos, vidros, metais e papéis). Com a
reciclagem é possível reduzir o consumo de matérias-primas, o volume de lixo e
a poluição.
Tecnicamente, é possível
recuperar e reutilizar a maior parte dos materiais que, na rotina do dia-a-dia,
é jogada fora. Latas de alumínio, vidro e papéis, facilmente coletados e
processados, estão sendo reciclados em larga escala em muitos países, inclusive
no Brasil. Embora seja um processo em crescimento, ainda não é economicamente
atrativo para todos os casos.
Assim, nos restam as
alternativas: evitar produzir lixo, reaproveitar o que for possível e reciclar
ao máximo. Como fazer tudo isso? Aqui vai uma boa dica: aproveitar
melhor o que compramos, escolhendo produtos com menor quantidade de embalagens
ou redescobrir antigos costumes como, por exemplo, a volta das garrafas
retornáveis de bebidas (os velhos cascos) ou das sacolas de feira para carregar
compras.
Veja como preservar o nosso meio ambiente e economizar seu dinheiro:
» Vazamentos
· Os
vazamentos podem ser evidentes, como uma torneira pingando, ou escondidos, no
caso de canos furados ou de vaso sanitário. Para este último, xeque o vazamento
jogando cinzas no fundo da privada e observe por alguns minutos. Se houver
movimentação da cinza ou se ela sumir, há vazamento.
· Outra
forma de detectá-los é através do hidrômetro (ou relógio de água) da casa:
feche todas as torneiras e desligue os aparelhos que usam água na casa (só não
feche os registros na parede, que alimentam as saídas de água). Anote o número
indicado no hidrômetro e confira depois de algumas horas para ver se houve
alteração ou observe o círculo existente no meio do medidor (meia-lua,
gravatinha, circunferência dentada) para ver se continua girando. Caso haja
alteração nos números ou movimento do medidor, há vazamento.
» No Banheiro
· O chuveiro elétrico é um dos aparelhos que
mais consome energia, o ideal é evitar seu uso em horários de maior consumo (de
pico): entre 18h e 19h30min e, no horário de verão, entre 19h e 20h30min;
· Quando o tempo não estiver frio, deixe a chave de
temperatura do chuveiro na posição menos quente (morno);
· Tente limitar seus banhos em aproximadamente 5
minutos e, se possível, feche a torneira enquanto se ensaboa;
· Jamais escove os dentes ou faça a barba com a
torneira aberta;
· Caso seja viável, instale redutores de vazão em
torneiras e chuveiros;
· Quando construir ou reformar, dê preferência às
caixas de descarga no lugar das válvulas;
· Instale torneiras com aerador
("peneirinhas" ou "telinhas" na saída da água). Ele dá a
sensação de maior vazão, mas, na verdade, faz exatamente o contrário.
» Na
Cozinha
· Use também o redutor de vazão e torneiras com
aeradores;
· Ao lavar a louça, use uma bacia ou a própria cuba
da pia para deixar os pratos e talheres de molho por alguns minutos antes da
lavagem, pois isso ajuda a soltar a sujeira. Depois, use água corrente somente
para enxaguar;
· Se usar a máquina de lavar louça, ligue-a somente
quando estiver com toda sua capacidade preenchida;
· Para lavar verduras use também uma bacia para deixá-las de molho (pode ser
inclusive com algumas gotas de vinagre ou com solução de hipoclorito),
passando-as depois por um pouco de água corrente para terminar de limpá-las;
· Procure consumir alimentos livres de
agrotóxicos.Os agrotóxicos podem causar danos ao meio ambiente, à sua saúde e à
saúde do trabalhador rural. Dê preferência a produtos orgânicos.
» Na Lavanderia (ou Área de Serviço)
· Deixar as roupas de molho por algum tempo antes
de lavar também ajuda aqui;
· Ao esfregar a roupa com sabão use um balde com
água, que pode ser a mesma do molho, e mantenha a torneira do tanque fechada:
água corrente somente no enxágue!
· Use o resto da água com sabão para lavar o seu
quintal;
· Se tiver máquina de lavar, use-a sempre com a
carga máxima e tome cuidado com o excesso de sabão para evitar um número maior
de enxágues;
· Caso opte por comprar uma lavadora, prefira as de
abertura frontal que gastam menos água que as de abertura superior.
· Evite utilizar o ferro elétrico quando vários
aparelhos estiverem ligados na casa, para evitar que a rede elétrica fique
sobrecarregada;
· Habitue-se a juntar a maior quantidade possível
de roupas para passá-las de uma só vez;
· Se o ferro for automático, regule sua
temperatura. Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor.
No final, depois de desligá-lo, você ainda pode aproveitar o calor para passar
algumas roupas leves.
» No Quintal, Jardim e Vasos
· Cultive plantas que necessitam de pouca água
(bromélias, cactos, pinheiros, violetas);
· Não regue as plantas em excesso, e nem nas horas
quentes do dia ou em momentos com muito vento. Muita água será evaporada ou
levada antes de atingir as raízes;
· Molhe a base das plantas, não as folhas;
· Utilize cobertura morta (folhas, palha) sobre a
terra de canteiros e jardins. Ela diminui a perda de água;
· Aproveite sempre que possível a água da chuva.
Você pode armazená-la em recipientes colocados na saída das calhas e depois
usá-la para regar as plantas. Só não se esqueça de tampar esses recipientes
para que não se tornem focos de mosquito da dengue!
· Para lavar o carro, use balde em vez de
mangueira;
· Ao limpar a calçada, use a vassoura, E NÃO ÁGUA
para varrer a sujeira! Depois, se quiser, jogue um pouco de água no chão,
somente para "baixar a poeira". Para isso você pode usar aquela água
que sobrou do tanque.
» Geladeira/Freezer
· Na hora de comprar, leve em conta a eficiência
energética certificada pelo selo Procel – Programa de Combate ao Desperdício de
Energia Elétrica;
· Coloque o aparelho em local bem ventilado;
· Evite a proximidade com o fogão, aquecedores ou
áreas expostas ao sol;
· No caso de
instalação entre armários e paredes, deixe um espaço mínimo de 15 cm dos lados,
acima e no fundo do aparelho.
Ao utilizar:
· Evite abrir a porta da geladeira em demasia ou
por tempo prolongado;
· Deixe espaço entre os alimentos e guarde-os de forma que você possa
encontrá-los rápida e facilmente;
· Não guarde alimentos ou líquidos quentes;
· Não forre as prateleiras com vidros ou plásticos
porque dificulta a circulação interna de ar;
· Faça o descongelamento do freezer periodicamente, conforme as instruções do
manual, para evitar que se forme camada com mais de meio centímetro de
espessura;
· No inverno, a temperatura interna do refrigerador não precisa ser tão baixa
como no verão. Regule o termostato;
· Conserve limpas as serpentinas (as grades) que se
encontram na parte de trás do aparelho, e não as utilize para secar panos,
roupas, etc.
· Quando você se ausentar de casa por tempo
prolongado, o ideal é esvaziar freezer e geladeira e desligá-los.
» Lâmpadas
· Na hora de comprar, dê preferência a lâmpadas
fluorescentes, compactas ou circulares, para a cozinha, área de serviço,
garagem e qualquer outro lugar da casa que fique com as luzes acesas por mais
de quatro horas por dia. Além de consumir menos energia, essas lâmpadas duram
mais que as outras;
· Evite acender lâmpadas durante o dia. Aproveite
melhor a luz do sol, abrindo bem as janelas, cortinas e persianas. Apague as
lâmpadas dos ambientes que estiverem desocupados;
· Para quem vai pintar a casa, é bom lembrar que
tetos e paredes de cores claras refletem melhor a luz, reduzindo a necessidade
de luz artificial.
» Televisão
· Quando ninguém estiver assistindo, desligue o
aparelho;
· Não durma com a televisão ligada. Mas se você se
acostumou com isso, uma opção é recorrer ao timer (temporizador) para que o
aparelho desligue-se sozinho.
» Ar condicionado
· Na hora da compra, escolha um modelo adequado ao
tamanho do ambiente em que será utilizado. Prefira os aparelhos com controle
automático de temperatura e dê preferência às marcas de maior eficiência,
segundo o selo Procel;
· Ao instalá-lo, procure proteger sua parte externa
da incidência do sol (mas sem bloquear as grades de ventilação);
· Quando o aparelho estiver funcionando, mantenha
janelas e portas fechadas;
· Desligue-o quando o ambiente estiver desocupado;
· Evite o frio excessivo, regulando o termostato;
· Mantenha limpos os filtros do aparelho, para não
prejudicar a circulação do ar.
» Aquecedor (boiler)
Na hora da compra:
· escolha um modelo com capacidade adequada às suas
necessidades e leve em conta a possibilidade de uso da energia solar;
· dê preferência a aparelhos com bom isolamento do
tanque e com dispositivo de controle de temperatura;
Ao instalar:
· coloque o aquecedor o mais próximo possível dos
pontos de consumo;
· isole com cuidado as canalizações de água quente;
· nunca ligue o aquecedor à rede elétrica sem ter
certeza de que ele está cheio de água;
Ao utilizar:
· ajuste o termostato de acordo com a temperatura
ambiente
· ligue o aquecedor apenas durante o tempo
necessário; se possível, coloque um "timer" para que essa função se
torne automática;
· ao ensaboar-se, feche as torneiras.
» Seu Lixo
· Não jogue lixo nenhum na rua. Cerca de 40% do
lixo recolhido no Rio de Janeiro é proveniente da coleta em ruas, avenidas,
praças, margens de rios. Essa coleta é mais cara e, além de enfeiar os lugares,
traz sérios problemas às cidades nas épocas de chuva, entupindo bueiros e
estrangulando corredores de água;
· Aproveite integralmente os alimentos. Muitas
vezes, talos, folhas , sementes e cascas têm grande valor nutritivo e
possibilitam uma boa variação no seu cardápio;
· Doe livros, roupas, brinquedos e outros bens
usados que para você não têm mais serventia, mas que podem ser úteis para
outras pessoas;
· Utilize os dois lados da folha de papel para
escrever ou imprimir e, para rascunhar, reduza os espaçamentos, os tamanhos de
letras e margens, aproveitando melhor a área do papel. Para cada tonelada de
papel que se recicla, 40 árvores deixam de ser derrubadas;
· Leve sacola própria para fazer suas compras,
evitando pegar as sacolas plásticas fornecidas nos supermercados. Se trouxer as
sacolas, reutilize-as como sacos de lixo. Para o transporte, caso sejam compras
grandes, utilize caixas plásticas ou de papelão (reutilize aquelas de próprio
supermercado);
· Procure comprar produtos reciclados - cadernos,
blocos de anotação, envelopes, utilidades de alumínio, ferro, plástico ou
vidro;
· Escolha produtos que utilizem pouca embalagem ou
que tenham embalagens reutilizáveis ou recicláveis - potes de sorvete, vidros
de maionese, etc;
· Não jogue lâmpadas, pilhas, baterias de celular,
restos de tinta ou produtos químicos no lixo - as empresas que os produzem
estão sendo obrigadas por Lei a recolher muitos destes produtos;
· Leve remédios, os que não usam e os vencidos, a um posto de saúde próximo.
Eles saberão dar-lhes destino adequado;
· Separe o lixo e encaminhe os produtos para
reciclagem - tente organizar em seu edifício, rua, vila, condomínio um sistema
de coleta seletiva. Cada morador separa em sua residência;
· Materiais como vidro, plástico, latas de
alumínio, papel, papelão e material orgânico, colocando-os em locais próprios
para cada um. Informe-se nas companhias municipais de limpeza sobre a
existência de cooperativas de catadores próximas à sua residência, que poderão
fazer a coleta. Algumas empresas que fazem reciclagem podem, dependendo da
quantidade, recolher diretamente o material separado;
· Procure se informar sobre as
iniciativas de sua Prefeitura/Comunidade com relação ao lixo reciclável. Todos
somos responsáveis pelo destino de lixo que geramos. Cobrar iniciativas e novos
projetos de vereadores e prefeitos também faz parte do nosso papel de
consumidor, assim como estarmos informados das iniciativas existentes, por mais
tímidas que possam ser. Algumas instituições (igrejas e associações
comunitárias) recebem material reciclável e, com a venda, arrecadam algum
dinheiro para obras sociais. Já existem empresas que compram este material e,
dependendo da quantidade, retiram-no, periodicamente.