segunda-feira, 20 de junho de 2011

Conhecimento de Botânica


Explosão de beleza
Floração de palmeiras plantadas por Burle Marx vira atração 
no Rio de Janeiro. É um espetáculo raro da natureza,
 
que leva cinquenta anos para acontecer


AS VEDETES DO PARQUE
Floração da palma talipot: palmeiras dão cachos de até 4 metros de altura

Um grandioso e raro espetáculo da natureza está em cena no Rio de Janeiro. Trata-se da floração de palmeiras Corypha umbraculifera,ou palma talipot, no Aterro do Flamengo. Trazida do Sri Lanka por Roberto Burle Marx, autor do projeto paisagístico do parque, ela floresce uma única vez na vida, cerca de cinquenta anos depois de plantada. Em seguida, inicia um longo processo de morte. Os cachos da palma talipot contêm aproximadamente 1 milhão de microflores e ficam no topo da palmeira, formando uma copa de tonalidade castanha de até 8 metros de diâmetro e 4 metros de altura.

Nos dois anos que separam essa explosão de flores de sua morte, a palmeira produz uma tonelada de sementes, a forma que a natureza encontrou para garantir a sobrevivência de uma espécie que leva tanto tempo para se reproduzir. A palma talipot faz parte do estupendo mosaico de espécies criado por Burle Marx em seu maior e mais importante projeto, que levou à frente durante o governo de Carlos Lacerda, no início dos anos 60. Em 1,2 milhão de metros quadrados, numa área que se estende do centro do Rio até o bairro de Botafogo, ele espalhou 16 000 mudas de plantas de 200 espécies, de forma a garantir um parque florido em todas as épocas do ano.

Dos cinquenta exemplares da palmeira existentes hoje no Aterro, doze estão floridos – e assim devem permanecer por aproximadamente dois anos. A palma talipot atinge 30 metros de altura, e os leques formados por suas folhas chegam a medir 4 metros de diâmetro. A espécie também é conhecida como "palmeira dos 100 anos", porque em sua região de origem demora cerca de oito décadas para florescer. No Brasil, esse tempo foi reduzido praticamente à metade, possivelmente em virtude das diferenças em relação a seu habitat. Na Índia e no Sri Lanka, a palmeira vive em meio a florestas densas e por isso demora mais tempo para encontrar a luz necessária à floração. No Flamengo, ela foi plantada em área aberta, com grande exposição à luz do sol, e o processo foi acelerado.
As primeiras mudas que chegaram ao Brasil floresceram nos anos 90. Em 1998, a Fundação Parques e Jardins, órgão responsável pela manutenção dos parques da cidade, usou as sementes para fazer novas mudas. Delas surgiram sete exemplares de palma talipot, que também foram plantados no Aterro e hoje medem cerca de 5 metros de altura. As palmeiras são recursos ornamentais de grande apelo não só por sua majestade e elegância, mas também por sua facilidade de adaptação a diferentes ambientes. Servem tanto para decorar interiores de shopping centers quanto para ornamentar calçadas de condomínios à beira-mar. Só no Aterro, foram utilizados quarenta tipos. 
A palma talipot não chega a ser tão imponente e elegante quanto a palmeira-imperial, originária das Antilhas, que teve seus primeiros exemplares plantados no Jardim Botânico do Rio de Janeiro por dom João VI (veja o quadro). Nem tão graciosa quanto a pequena palmeira-de-manila, muito usada em jardins por sua delicadeza. 


O que lhe dá destaque nos projetos paisagísticos é a exuberância. "Tudo nela é exageradamente grande", diz o botânico Ricardo Reis, especialista em palmeiras. Foram os imensos leques formados por suas folhas que colocaram as palmeiras talipot entre as espécies escolhidas por Burle Marx, que ao plantá-las já tinha mais de 50 anos e sabia que não as veria florir. "Ele comentava que para isso era preciso mais que uma vida", conta o arquiteto Haruyoshi Ono, parceiro do paisagista em seus principais projetos


OBS.: Vestibulandos, na redação de 2011 da FUVEST - SP, dialogaram com esse fato, com a Botânica.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Escritores bem sucedidos


A educação influencia toda a vida

O cenário da educação brasileira é sombrio, não só pela baixa qualidade do ensino, como pelo grande número de repetência de alunos. Na época da proclamação da República (1889), o fracasso escolar já era visível. Durante a segunda década do século XX, começou a surgir no Brasil, um movimento de entusiasmo pela educação. Mas ainda apresentamos dúvidas quanto ao nível de interesse escolar e a redução dos índices de reprovação, hoje, extremamente críticos. 

Dos 41 países que compõem a região da América Latina e Caribe, o Brasil possui a maior taxa de repetência na educação básica (18,7%). Observamos, assim, que os anos iniciais são polos de concentração do problema. A cultura que se criou em relação ao novo, gera um clima de seleção e instinto de alta rigidez por parte dos professores, que, nessa fase, não admitem que o aluno seja apenas bom. Para ser aprovado, ele precisa ser ótimo.

Outra pesquisa realizada pela UNESCO aponta que dos 107 países estudados, apenas cinco - todos da África - superam o Brasil em índices de repetência no ensino fundamental. Porque a situação do Brasil se aproxima do contexto da África, cria-se um pensamento de que nosso ensino é extremamente precário. Mas sabemos que, aqui, existem condições suficientes para acompanhar o desenvolvimento de um estudante como em qualquer outro país, do mais pobre ao mais rico. Todavia isso conta com o interesse de cada educador em cumprir seu papel: ensinar com qualidade para haver aprendizado, gerar aprovação ao final do ano.

Enfim, para conseguir a reduzir os índices alarmantes de repetência escolar, no Brasil, é preciso uma severa mudança no compromisso com a educação. Primeiramente, em alguns casos, é necessário a orientação que vise a conciliar o trabalho que o aluno exerce fora da escola com seu horário de aula. Ter contato com a família é uma forma de prevenir enquanto há tempo suficiente para refletir e agir no sentido de resolver os problemas. Em contrapartida, existe a necessidade de incentivar as atividades escolares, para que haja esforço voluntário e responsável por parte de quem aprende. Como disse o filósofo romano Séneca: " A educação exige os maiores cuidados hoje, porque influi sobre toda a vida".

Por Amanda Hans  (Colégio Adventista do Jardim dos Estados: CAJE)  

Parabéns pela dedicação à leitura e produção de texto nas oficinas! (Prof. Delinha)

Escritores bem sucedidos

Era uma vez uma educação de qualidade...

Como dizia Cora Coralina: "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." Mas será que é fácil transferir o que se sabe? Vendo a realidade do Brasil, com alunos que chegam ao 6º ano sem saber a língua e a matemática básica, podemos entender claramente que não. Talvez a ausência de criatividade da parte dos professores em criar projetos e trabalhos dinâmicos provoque o desinteresse dos alunos em estudar, agravando a situação da educação brasileira.

É uma vergonha para o Brasil, um país com a 7ª maior economia, hoje; ter 30% de seus professores sem nível superior. Isso demonstra que quatro anos de faculdade - sejamos francos- não são suficientes. Então não se deve aguardar por redução de taxa alguma relacionada ao nível de educação. Não é possível esperar que um aluno que termina o ensino médio sem saber direito a língua que fala consiga ingressar em uma Universidade Federal. Então o que fazer para mudar essa realidade?

Essa pergunta revela um buraco no sistema educacional, onde a ausência de professores em sala; a deficiência de profissionais com capacitação e experiência; a falta de rigor, por parte do governo, em escolher quem põe em sala de aula - mostram o porquê do déficit na educação brasileira. A situação é grave, pois de cada 10 alunos que entram no 1º ano, apenas 5 completam o 3º ano do Ensino Médio. E sabe por quê? Porque quando chegam à escola encontram falta de infraestrutura, professores que não vão dar aula ou aulas desinteressantes, o que faz o aluno perder o gosto pelo estudo.

Enfim, capacitar professores, incentivá-los a usar a tecnologia em favor do estudo, investir em quem já está em sala, é só um passo; mas que, se for feito, pode, em um futuro próximo, mudar a realidade educacional que nós conhecemos. E quem sabe, um dia, nós possamos dizer: O Brasil possui, sim, profissionais e educação de qualidade.

Por Laisa Soares Feitosa (Colégio Adventista do Jardim dos Estados: CAJE)

Parabéns pelo esforço, dedicação! (Prof. Delinha)



quinta-feira, 16 de junho de 2011

POLÊMICA DO LIVRO DIDÁTICO - esclarecimento do Prof. Fiorin (USP)

Excelente esclarecimento do Prof.  Dr. José Luiz Fiorin, professor do Departamento de Linguística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP)

Contribuição das Profas. Eva, Delinha e Daniela

quarta-feira, 15 de junho de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O Diálogo com as Artes


O diálogo com outras áreas do conhecimento sobre a temática a ser desenvolvida, na dissertação-argumentativa, "constitui recurso de autoridade" em que se possa construir, seguramente, uma a argumentação mais rica, sustentável. As artes que compreendem a pintura, a música, o cinema, entre outras, são valiosíssimas na mão do escritor que desejar dar qualidade a seu discurso. 

Por essa razão, insistimos em que você assista a filmes, ouça músicas e leia bons livros, revistas, jornais, sites, blogs, entre outros, antes de escrever sobre o tema. 

A fim de prepará-lo para escrever o novo tema, apresentamos uma sugestão do site "Vírgula":

Dia Mundial do Meio Ambiente: listamos 10 bons filmes "verdes"


Um abraço,

Delinha e Eva

Exemplo de texto sobre o tema:



Que planeta queremos deixar para as gerações futuras?

No século XX, basicamente a partir da década de 60, com o movimento hippie, parte da humanidade começou, através do binômio “paz e amor”, a usar a lógica não-linear, o agir com o coração, aprimorando a intuição (essencialmente feminina), desenvolvendo um sentimento de pertença, de integração à natureza. 

A partir daí, foi dado início a um novo movimento, a um culto ao amor, um culto ao verde. O homem se aproximando do natural. Com base nessa vivência reforça Leonardo Boff (1): Como bem dizia Santo Agostinho na esteira de Platão: "nós conhecemos à medida que amamos". No mundo vários movimentos, tais como organizações não-governamentais, começaram a surgir voltados para o fortalecimento de um equilíbrio harmônico entre economia, meio ambiente e social.

A Constituição Federal de 1988, ao legislar sobre a Ordem Social, positivou um capítulo direcionado ao Meio Ambiente, e, com o maior primor, estabeleceu como base o art. 225 "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações". 

Destarte foi atribuído a todos um direito-dever. Nós, os filhos da terra, a generosa Pacha-mama, temos o dever de preservá-la não somente para garantirmos uma vida digna, saudável para nós todos como também para as gerações vindouras. Daí extrai-se vários princípios basilares tais como: obrigatoriedade da intervenção estatal, meio ambiente ecologicamente equilibrado, responsabilidade, participação comunitária, cooperação entre os povos entre outros.

Com o surgimento de inúmeras conferências ambientais e normatizações a respeito, pode-se dizer que, em razão de uma crise que vem despontando e crescendo vorazmente, produto da tensão entre desenvolvimento e preservação do Meio Ambiente, está nascendo um novo paradigma, uma mudança de conduta, uma nova ética. O homem está num processo de re-ligação à natureza, percebendo que aquilo que ele supunha ser inesgotável não o é.

Quando se fala em gerações futuras devemos nos questionar: - É justo destruirmos o que tomamos emprestado dos nossos descendentes? A Terra que nossos ascendentes nos deixaram merecia ser tratada da forma como vem sendo tratada? Estamos extrapolando nossos direitos e descumprindo nossos deveres! 
A Terra, a dignidade da pessoa humana é direito que todos deveriam poder aceder. É preciso um pensar global, de forma holística, e um agir local. É o todo em tudo e é o tudo em uma parte. É o agir com responsabilidade, com solidariedade.

O Planeta a ser deixado precisa ser explorado de forma criteriosa, sem antropocentrismo, na rota de um grande sistema homeostático. Entretanto, percebe-se que a Terra está doente. E, na opinião de Leonardo Boff (2) "se o mundo está doente é indício de que nossa psique também está doente". A deterioração da natureza provocada pelo homem, em muitas situações, já não dá mais para voltar ao status quo ante. Com essa atitude, negou-se às futuras gerações o direito à Terra que elas nos emprestaram. Usurpamos do poder. Olvidamo-nos do dever.

Diante de tantas catástrofes ambientais que vêm ocorrendo, em decorrência de desmatamento, de poluições diversas -  provocadas pelo não mais homo sapiens, mas já homo demens -  conforme conceituação adotada por Leonardo Boff (3), acarretando aquecimento global, alterações climáticas diversificadas, desaparecimento de espécies, etc.; conclui-se que ganhamos a liberdade, invocada e conquistada, paulatinamente, desde a revolução francesa. Todavia, pouco trabalhamos pela fraternidade e igualdade. Esses ideais precisam ser lapidados.

Portanto, se quisermos deixar um Planeta com um Meio Ambiente, ecologicamente equilibrado, permitindo a todos uma sadia qualidade de vida, precisamos tirar o pé do acelerador, termos a humildade de reconhecer que o mais importante não é ter o domínio da realidade e sim estarmos em comunhão com ela. Consoante Leonardo Boff faz-se necessário uma nova utilização da ciência e tecnologia. Utilizá-las com a natureza, em favor dela e jamais contra
 ela (4).


Autora: Dila Maria Bahiense Maciel

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

(1) BOFF, Leonardo. Ecologia: grito da terra, grito dos pobres. Rio de Janeiro: Sextante, 2002. p. 29

Aos nossos escritores:



Um pouco de Fernando Pessoa:

Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais.
Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais.Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. “E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".

Com carinho aos nossos alunos de Redação.



A uma amiga do coração:


Os Piriris

E tem a história do Nascimento, que um dia quase brigou com o garçom porque chegou na mesa, cumprimentou a turma, sentou, pediu um chope e depois disse:
- E traz aí uns piriris.
- O quê? – disse o garçom.
- Uns piriris.
- Não tem.
- Como não tem?
- “Piriris” que o senhor diz é...
- Por amor de Deus. O nome está dizendo. Piriris.
- Você quer dizer – sugeriu alguém, para acabar com o impasse – uns queijinhos, uns salaminhos...
- Coisas para beliscar – completou outro, mais científico.

Mas o Nascimento, emburrado, não disse mais nada. O garçom que entendesse como quisesse.
O garçom, também emburrado, foi e voltou trazendo o chope e três pires. Com queijinhos, salaminhos e azeitonas. Durante alguns segundos, Nascimento e o garçom se olharam nos olhos. Finalmente o Nascimento deu um tapa na mesa e gritou:
- Você chama isso de piriris?
E o garçom, no mesmo tom:
- Não. Você chama isso de piriris!

Tiveram que acalmar os ânimos dos dois, a gerência trocou o garçom de mesa e o Nascimento ficou lamentando a incapacidade das pessoas de compreender as palavras mais claras.
- Por exemplo, “flunfa”. Não estava claro o que era flunfa? 
Todos na mesa se entreolharam. Não, não estava claro o que era flunfa.
- A palavra está dizendo – impacientou-se Nascimento. – Flunfa. Aquela sujeirinha que fica no umbigo. Pelo amor de Deus!

Autor: Luís Fernando Veríssimo

Ofereço esse texto a minha amiga Eva de Mercedes.

Tema de Redação: Leitura Obrigatória!


TEMA: Em que mundo você quer viver? (considere os impactos ambientais e o comportamento humano diante do meio ambiente


Cuidados com o meio-ambiente estimulam a economia

Uma das maiores críticas à adoção de medidas que visam à redução do aquecimento global vem daqueles que acreditam que tais medidas atrapalhariam o crescimento econômico. A ideia por trás desse argumento  refere-se a ações restritivas sobre as empresas o que causaria desemprego e queda na taxa de crescimento da economia.

Agora, um estudo feito em conjunto por dezenas de especialistas, na Universidade da Califórnia, Estados Unidos, mostra justamente o contrário. O estado da Califórnia possui uma das mais rigorosas legislações sobre o meio-ambiente, que pretendem, entre outros, chegar ao ano de 2020 com os mesmos níveis de emissão de gases que causam o efeito estufa apresentados no ano de 1990.

Embora tenha sido feito para a situação específica do estado da Califórnia, o estudo é altamente relevante, já que aquele é um dos estados mais avançados dos Estados Unidos e, sozinho, teve um produto interno bruto de US$1,5 trilhão de dólares em 2004;  cerca de três vezes o PIB de todo o Brasil.

"Nosso estudo mostrou que a adoção de medidas para a redução do aquecimento global na Califórnia é bom para a economia da Califórnia," disse o economista Michael Hanemann da Universidade de Berkeley,  um dos autores da pesquisa.

Os cientistas concluíram que a economia do Estado terá um acréscimo de 20.000 empregos e um crescimento do produto interno bruto de US$60 bilhões. Isso apenas como resultado direto das medidas de redução da emissão de gases poluentes. Sem contar que, no atual estágio, eles analisaram apenas oito das medidas adotadas pelo governo.

"As estratégias de proteção climática beneficiam, economicamente, a Califórnia porque a inovação e a eficiência diminuem custos para seus consumidores, que redirecionam seus gastos de forma a estimular o crescimento do emprego," explica David Roland-Holst, outro participante do estudo.

Bibliografia:
HANEMANN, Michael & ROLAND- HOLST, David: Managing Greenhouse Gas Emissions in California; Online 2006.


Outros sites para leitura: 

Sugestão: Procure ler/assistir os/aos sites e blogs/vídeos relacionados a cada proposta de leitura e dialogar com eles, em forma de CITAÇÃO, na redação:


MÚSICAS: 

1. Planeta Água (Guilherme Arantes):


2. Planeta Morto ( Titãs):

3. O Sal da Terra (Beto Guedes):

4. S.O.S Natureza (Maycon Bianchi)

5. Salve o Planeta Azul (Farell Oliveira)


6. Planeta Azul (Chitãozinho e Chororó)

CAMPANHA: Fraternidade (2011):


Documentário: Universo - SOS Planeta Terra:



O HOMEM E O MEIO AMBIENTE



Soluções: problemas com o Meio Ambiente






PENSAMENTOS SOBRE O MEIO AMBIENTE:

"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome." (Mahatma Gandhi)
"É triste pensar que a natureza fala e que o género humano não a ouve." (Victor Hugo)

"O mestre disse: Por natureza, os homens são próximos; a educação é que os afasta." (Confúcio)
"A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas." (Johann Goethe)
"A natureza tem perfeições que mostram que é a imagem de Deus, e defeitos que mostram que é apenas a imagem." (Blaise Pascal)
A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável. (Jean Jacques Rousseau)
Fonte:http://naturezagracinhatristao.blogspot.com/2010/06/pensamento-meio-ambiente.html

quinta-feira, 9 de junho de 2011

LEITURA INFORMATIVA - REDAÇÃO



TEMA: Em que mundo você quer viver? (considere os impactos ambientais e o comportamento humano diante do meio ambiente)

IMPACTOS AMBIENTAIS EM BIOMAS BRASILEIROS

Egon, Gustavo e Jorge
I PARTE:

Os impactos ambientais em território brasileiro assumem uma dimensão mais preocupante em virtude de, por sua posição geográfica, o nosso país abrigar ecossistemas de clima tropical dotados da maior biodiversidade mundial.

A natureza no Brasil tem sido agredida desde o inicio de sua colonização. A faixa litorânea foi a primeira a ser atingida. A mata Atlântica teve mais de 90% de sua área original derrubada para o estabelecimento de cidades, da atividade agropecuária e, posteriormente, do parque industrial brasileiro. Mangues e vegetação de praias e dunas também foram muito afetados. Construção de portos e de casas de veraneio, exploração turística, extração do sal e pesca predatória foram atividades que complementaram o estrago causado pelo homem em ecossistemas litorâneos.

Outros ecossistemas tiveram seu equilíbrio ecológico rompido pelas atividades que ai então se desenvolvimento, como a mineração em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso e a criação de gado no sertão nordestino, no Sul e mais tarde no Centro-Oeste.

Nas décadas de 1950 e 1970, a construção de Brasília, de rodovias e de usinas hidrelétricas e a instalação de projetos agropecuários e de mineração causaram fortes impactos ambientais nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Nas ultimas décadas, as grandes cidades brasileiras tem sofrido muito com a degradação do ar atmosférico, dos mananciais e dos solos.Acesso à moradia, à coleta e tratamento de lixo e ao saneamento básico são os principais indicadores dessas desigualdades presentes no nosso país, ao mesmo tempo que funcionam como elementos agravadores dos impactos ambientais urbanos.

DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE

Os países desenvolvidos, como os europeus, os Estados Unidos e o Japão, alteraram profundamente seu meio ambiente, mas, depois de certo tempo, adotaram medidas para atenuar esses impactos através de severas leis ambientais. Na verdade, esses países foram também responsáveis pela devastação dos recursos naturais de suas antigas colônias, hoje nações independentes. As metrópoles, através das políticas do mercantilismo (colonialismo) e do capitalismo (imperialismo), utilizaram esses recursos em beneficio próprio.

Depois da Segunda Guerra Mundial, em sua expansão, as empresas transnacionais não tinham o meio ambiente como principal preocupação ao instalar suas unidades de produção nos novos países industrializados.
II PARTE:

IMPACTOS AMBIENTAIS NA AMAZONIA

Atualmente, o desmatamento é o principal responsável pela avançada destruição desse bioma, onde as queimadas preparam os terrenos para os grandes projetos agropecuários. Dados recentes da WWF salientam que 15% da Amazônia foi destruída.E o que é mais grave: o novo Código Florestal Brasileiro pode acelerar essa destruição, pois prevê que áreas maiores de mata possam ser desmatadas na Amazônia.
Desde a década de 1940, a região tem sido alvo de projetos agropecuários incentivados pelo governo.Na década de 1970, houve uma intensificação desses projetos.Queimadas e desmatamentos foram os métodos utilizados para a abertura de pastos.
Outros fatores também foram responsáveis pela degradação da região: Construção de usinas hidrelétricas (Tucuraí, Balbina, Samuel e outras);Extração de madeira para exportação para o Japão e a Europa;Crescimento demográfico;Garimpos de ouro;Extrativismo mineral;Construção de rodovias e ferrovias.

IMPACTOS AMBIENTAIS NO CERRADO

Atingido pela construção de Brasília e das rodovias que passaram a integrar a nova capital ao resto do país, esse bioma vem rapidamente sendo degradado por causa do crescimento da agropecuária, notadamente nos últimos anos. Segundo o WWF, o cerrado perdeu 80% de sua vegetação original.
A pecuária, que ocupa 60% do cerrado, e o cultivo da soja, que representa 45,3% do total plantado no país, causaram vários impactos ambientais nesse bioma, como: o assoreamento do leito dos rios; a poluição em algumas nascentes de rios das bacias Amazônica e do São Francisco causada pelos agrotóxicos utilizados nas plantações; e a destruição de grandes áreas de vegetação original, em razão do aumento das rodovias e do grande crescimento populacional.

III PARTE:

IMPACTOS AMBIENTAIS NA MATA ATLÂNTICA

Desde a extração do pau-brasil até o vertiginoso crescimento urbano-industrial brasileiro, não temos muito o que comemorar: estatísticas atuais dão conta que 90% da floresta, que se estendia no Rio Grande do Sul, já foi destruída.Alem disso, os pontos remanescentes estão localizados em locais de difícil acesso.
As cidades e a necessidades de terras para o cultivo de cana-de-açúcar, cacau e café causaram a derrubada da mata original.Os principais impactos ambientais decorrentes dessa destruição foram: poluição das águas fluviais e subterrâneas, contaminação e erosão do solo e poluição do ar atmosférico.Além das cidades e regiões metropolitanas, o espaço ocupado antigamente pela mata Atlântica abriga hoje as grandes regiões industriais, os complexos petrolíferos e os maiores portos do país.
Suas maiores áreas preservadas estão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, nas serras do Mar e da Mantiqueira, em virtude do relevo acidentado que torna difícil a ocupação humana.
Quanto à mata da Araucária, a retirada da madeira – para a produção de móveis e de papel de jornal – e a agropecuária são os principais fatores de sua devastação acentuada.Da década de 1930 até hoje 100 mil pinheiros foram derrubados.


IMPACTOS AMBIENTAIS NA CAATINGA

A ocupação do Sertão nordestino foi feita no período denominado ciclo do gado, assim chamado por ter na pecuária sua principal atividade econômica.
A atividade pecuária foi complementar à grande riqueza da época – a cana – de – açúcar – e desenvolveu-se ao longo do rio São Francisco (rio dos Currais) durante os séculos XVI, XVII E XVIII.
A forma extensiva com que foi realizada, sem maiores cuidados com os solos utilizados, tornou a pecuária não só a responsável pelo povoamento do sertão, mas uma das principais causas da devastação da caatinga, bioma característico dessa área.
A maior parte da caatinga já desapareceu, e 68% sofreram profundas alterações causadas pelo homem. Do que restou, cerca de 3% recebe algum tipo de proteção ambiental.
Os grandes latifundiários são os grandes responsáveis por essa degradação, pois alem de desmatar a vegetação original, monopolizam o uso dos açudes ,provocando seu assoreamento.As águas do São Francisco, o único rio perene da região, são usadas para a irrigação, provocando a salinização do solo.Aos pequenos proprietários, resta viver em extrema miséria ou migrar para as capitais nordestinas e outras regiões brasileiras.
Outro problema ambiental refere-se ao processo de desertificação de grandes áreas da caatinga, provocado pelo desmatamento da vegetação nativa (agropecuária e lenha) e pela degradação do solo.Alem disso, vários tipos de industria utilizam espécies arbóreas nativas para a produção de energia.

IMPACTOS AMBIENTAIS NOS CAMPOS SULINOS

A criação de gado deteriora os solos e seu uso prolongado causa a erosão e a arenização. A agropecuária, através do uso excessivo, prolongado e inadequado do solo, provoca o seu empobrecimento, dificultando o surgimento de uma nova vegetação. Está aberto o caminho para o processo de arenização.
O cultivo da soja e do trigo na Campanha Gaúcha também provoca o desgaste do solo e sua erosão.Muitas vezes, as queimadas antecipam o cultivo agrícola, diminuindo ainda mais a matéria orgânica dos solos e as áreas ocupadas pelos campos.